Frente Parlamentar promove palestra sobre mentalização, espiritualidade e qualidade de vida


29/08/2007 19:09

Compartilhar:

Professor Marcello Árias Dias Danucalov e deputada Maria Lúcia Prandi na audiência da Frente Parlamentar Pró-Envelhecimento Saudável<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/FRENTE ENVELH marcello arias e dep prandi02ROB.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Apresentação do coral "Mestras Cantoras", do Centro do Professorado Paulista (CPP)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/FRENTE ENVELH coral14ROB.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A 35ª audiência da Frente Parlamentar Pró-Envelhecimento Saudável, coordenada pela deputada Maria Lúcia Prandi (PT), promoveu nesta quarta-feira, 29/8, uma palestra sobre "Mentalização, Espiritualidade e Qualidade de Vida" com o fisiofarmacologista, professor de Educação Física e especialista em ioga, Marcello Árias Dias Danucalov.

O professor esclareceu que os estudos sobre a mentalização são recentes, tem apenas 30 anos, mas, ao estudar os efeitos que a oração provoca no cérebro de uma pessoa muito religiosa, o estágio de profunda concentração de um meditante ou de alguns esportistas durante suas competições não significa que a medicina queira reduzir a espiritualidade do ser humano apenas a impulsos neurotransmissores. "O desenvolvimento da tecnologia que estuda o cérebro humano evidencia que as pessoas que oram ou meditam têm qualidade de vida melhor." Inclusive, comenta Marcello Árias, essas pessoas têm condições de se recuperar mais rapidamente de doenças graves, como por exemplo, o câncer.

Embora as pesquisas sobre a mente tenham avançado, ainda não conseguimos resolver alguns mistérios e enigmas de nossa existência. "Todavia, é um passo importante para o desenvolvimento de uma compreensão mais pormenorizada de nossa subjetividade, de nossa espiritualidade e de nossas emoções, que passam a ter correlatos cerebrais interessantes. Logo, se essas pesquisas ainda não esclarecem nossas mais angustiantes questões, ao menos nos concedem uma esperança. Entendendo as bases biológicas de nossa fé e de nossas emoções, poderemos dar passos significativos rumo ao desenvolvimento de uma compreensão mais adequada de nossa missão neste planeta."

O fisiofarmacolocista acredita que entendendo como nosso cérebro trabalha temos maiores condições de entender nossas falhas e desenvolvermos maior nível de tolerância e amorosidade.

A abertura da audiência teve a apresentação do coral "Mestras Cantoras", do Centro do Professorado Paulista (CPP), que executou, sob a regência do maestro Renato Teixeira Lopes, as peças "Caçador de Mim", de Milton Nascimento, "La cumparcita", com arranjo de Ada Parísio, e "Va Pensiero", da Ópera Nabuco, de Verdi.

alesp