Deputado Silvio Fernandes Lopes (1924-2005)

Faleceu na última segunda-feira, dia 5/12, às 9h30, em sua residência na Capital paulista, vitimado por uma parada cardíaca, o ex-deputado Silvio Fernandes Lopes. Nascido em Santos, Estado de São Paulo, em 10 de dezembro de 1924, era filho de Cordovil Fernandes Lopes e de Maria Coelho Lopes.
Estudou no Ateneu Santista e no Colégio Santista, dos irmãos maristas, em sua cidade natal. Formou-se em Engenharia na Universidade Mackenzie, no ano de 1947, realizando no mesmo ano curso de extensão universitária nos Estados Unidos.
Ingressou na vida pública quando foi eleito, em 9 de novembro de 1947, pelo Partido Social Progressista (PSP) à cadeira na Câmara dos Vereadores do Município de Santos, exercendo seu mandato entre 1948 a 1952.
Nas eleições de 14 de outubro de 1951, foi reeleito vereador, assumindo o mandato em 1952; nesse mesmo ano foi eleito vice-presidente da Câmara Municipal de Santos. Cumpriu seu mandato até o fim da legislatura em 1956.
No pleito de 3 de março de 1957, foi eleito prefeito da cidade de Santos. Administrou o município no período de 14 de abril de 1957 até 14 de abril de 1961.
Em 7 de outubro de 1962, candidatou-se à Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, pela Coligação "União Partidária", formada pelo Partido Social Progressista (PSP) e o Partido Social Democrático (PSD), obtendo 21.236 votos. Tomou posse como deputado estadual, no Palácio 9 de Julho, em 12 de março de 1963.
A convite do governador Adhemar de Barros, afastou-se da ALESP para exercer o cargo de secretário de Estado de Serviços e Obras Públicas, de 15 de março de 1963 até 12 de abril de 1964.
Candidatou-se novamente ao cargo de prefeito de Santos nas eleições de 21 de março de 1965, saindo vitorioso. Sua administração foi de 14 de abril de 1965 até 14 de abril de 1969.
Como prefeito, foi o responsável pela urbanização dos bairros do Jabaquara, Vila Belmiro, Marapé e Ponta da Praia; construção dos prontos socorros do Macuco (atual Zona Leste) e na Zona Noroeste, e de várias escolas; abertura da avenida Nossa Senhora de Fátima; edificação da Estação Rodoviária; início da construção do Teatro Municipal e do Jardim Botânico Chico Mendes.
No pleito de 15 de novembro de 1970, foi eleito deputado federal pela Aliança Renovadora Nacional (Arena). Na legislatura de 1971/1975, foi membro da Comissão de Transportes, Comunicações e Obras Públicas e suplente da Comissão de Minas e Energia.
Tentou a reeleição em 15 de novembro de 1974, mas conseguiu apenas uma suplência. Em 15 de novembro de 1978, novamente candidato a deputado federal pela Arena, foi eleito para a legislatura de 1979/1983. No governo Paulo Maluf, licenciou-se do cargo para assumir a Secretaria de Estado de Obras e Meio Ambiente de São Paulo no período de 1979 até 1980, quando foi transferido para a Secretaria dos Negócios Metropolitanos, onde permaneceu ate maio de 1982, quando se afastou para concorrer na reeleição à Câmara Federal, mas no pleito de 15 de novembro de 1982, obteve uma suplência.
Deixando a Câmara dos Deputados em janeiro de 1983, dedicou-se à iniciativa privada, como diretor-superintendente da firma de engenharia Encosil Ltda. Em março de 1986, tornou-se diretor comercial da empreiteira Constran S.A., posteriormente assumiu o cargo de diretor-presidente da empresa.
Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico de Santos e do de São Vicente. Exerceu a presidência do Conselho dos Santos Futebol Clube, do qual era conselheiro vitalício.
Silvio Fernandes Lopes era casado com Arlete Teles Lopes, com quem teve dois filhos. O corpo do ex-deputado foi transladado para a sede da Prefeitura Municipal de Santos, e velado no Salão Nobre Esmeraldo Tarquínio. O enterro foi realizado às 12h, desta terça-feira, dia 6/12, no Cemitério do Paquetá, naquela cidade. O prefeito João Paulo Tavares Papa (PMDB) decretou luto oficial de três dias no município.
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