Ladário Teles descreve fatos, lendas e histórias de sua Bahia natal



Genuinamente primitivo, Ladário Teles possui dentro de si uma carga humana notável que consegue comunicar de maneira discursiva e o induz a abandonar as angústias de nosso tempo para se refugiar no oásis tranqüilo de uma realidade quase ignorada.
Esse original e solitário pintor baiano conseguiu dar tempo, mais do que à as notícias e à história, àquele sentimento duradouro, de estupefação bem própria dos poetas que observam religiosamente os fatos da vida e da memória, além da realidade e da irrealidade de um povoado do interior.
Seus quadros fixam o olhar do espectador e não nos deixam passar sem nos atrair. Devemos parar para vê-los e até mesmo escutá-los. Às vezes, também o silêncio fala e acusa.
Compreensíveis a toda sensibilidade individual, suas obras dizem algo no campo artístico com naturalidade, sem forçar. A sua aparente simplicidade não é que uma premissa para conquistar antes a atenção e depois a alma de quem as observa.
Os temas que esse pintor nos propõem são os mais diversos, mas enfocam sobre tudo fatos, lendas e histórias de sua Baia natal. O cromatismo forte e tropical, importante veículo expressivo, encontra sua justa colocação na sua operação estética, juntamente ao traço que nasce com ingênua espontaneidade.
Nas obras Juazeiro do Padre Cícero e Três cabras Lampião, doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, é que o artista manifesta sua versatilidade. O seu conto, repleto de personagens, é constituído do casario dos povoados interioranos onde as figuras humanas movimentam cenas do dia a dia e de fatos passados.
O Artista
Ladário Teles, pseudônimo artístico de Ladário Ribeiro Teles, nasceu em Afrânio Peixoto, Município de Lençóis, Bahia, 1934. Passou sua infância e sua juventude na roça. Apesar das duras lides rurais desde muito cedo se sentiu atraído pelo desenho e pelo desejo de se tornar pintor. Em 1960 veio para São Paulo, instalando-se em Osasco onde trabalhou em fábrica de vinhos e fiação, onde iniciou seus primeiros desenhos.
Em 1969, em busca de emprego, conheceu Américo Mondanez que juntamente com Cássio M'Boy lhe deram orientação em pintura. Freqüentou cursos nos ateliers de Alcides Dirceu Carvalho e Edgar Calhado. Atualmente trabalha como instrutor de artes na Casa de Cultura do Município de Cotia.
Participou de inúmeras exposições coletivas das quais destacam-se: Museu do Folclore, SP (1969); Galeria Fuad Auad, Osasco, SP (1970); Colégio Ceneart, Osasco; "Encontro das Artes", Museu de Atibaia; Museu de Belas Artes, Rio de Janeiro, RJ, (1972); Club Solar dos Amigos, (1973); Praça Roosevelt; Salão de Atibaia, (1974); Exposição na União Cultural Brasil -
Estados Unidos, SP; Mostra de Natal, Osasco; Sarasota, EUA; (1975); 1ª Mostra Itinerária de Artes Plásticas, Osasco; Club Esperia, SP; Salão de Atibaia Encontro de Artes Plásticas, (1976); Sesc; Paço das Artes, "Gente da Terra"; I Salão Nacional de Artes Plásticas, (1980); 4° Salão de Artes Plásticas de Assis, SP, (1983); Galeria Jacques Ardies (1985 e 1988); Biblioteca Cecília Meirelles, Granja Viana, Cotia, (1990); Churrascaria Varanda, Cotia, SP; Restaurante Rancho Caipira, SP; Feira de Artes, Vargem Grande Paulista, SP, (1991); Paço Municipal, Cotia, SP; JM Piscinas, Cotia, SP, (1992); XXV Salão de Arte Contemporânea, (1993); Anfiteatro do Departamento de Cultura da Prefeitura de Cotia, SP; Mapa Cultural Paulista, (1997); Osasco, SP, (1998); Colégio Sidarta, Cotia, SP, (1999); Espaço Cultural Faculdade Europan; Cemucam, Cotia, SP; Jóquei Club, SP; Colégio Rio Branco, Cotia, SP, (2002); Espaço Rejuvenescer, Cotia, SP; Fase Regional do Mapa Cultural Paulista, Suzano, SP, (2003); Oswald Andrade, SP, (2004).
Recebeu diversos prêmios por suas participações em diversos Salões oficiais no Estado de São Paulo e possui obras em coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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