Com equilíbrio entre poesia e estrutura Lúcia Romano trabalha suas colagens

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
25/09/2009 12:10

Compartilhar:

Clique para ver a imagem " alt=""Sem Título" Clique para ver a imagem ">  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2009/LuciaRomano.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Na imagem abstrata das rosáceas de Lúcia Romano, fruto da colagem de lascas de madeira, de tecidos sobrepostos com desenhos a lápis, tudo reflete um comportamento de ser da realidade, enfim, uma participação racional à vitalidade do mundo que a circunda.

Ao assim expressar-se, a artista parte ou alcança a determinação de um ideal de recuperação do que a natureza nos oferece, no caso os resíduos de madeira ou de tecidos. Sua invenção é sempre dominada por profunda exigência arquitetônica, musa secreta de seu trabalho artístico

Através da leitura de suas colagens, encontramos um campo de aplicação exemplar, seja pela qualidade, seja pela originalidade. Frente a seus trabalhos temos a sensação de que exercitou um esforço instintivo.

Na obra "Sem título", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, existe uma relação perfeitamente equilibrada entre poesia e estrutura, na qual se denota uma criatividade em fase de pleno enriquecimento.



A artista

Lúcia Romano nasceu em São Paulo, em 1970. Formou-se no Curso Superior de Moda na Faculdade Anhembi-Morumbi (1993). Realizou cursos de serigrafia (1994) e de qualificação profissional de design de interiores (1995), ambos pelo Senac de São Paulo.

Participou de cursos sobre desenvolvimento de desenhos em faiança, com Elizethe Potye (1996); pinturas especiais, folheação em ouro, prata e cobre, no Escritório de Pesquisa e Divulgação da Arte (1997); pinturas Trompe L'Oeil, com Ronaldo Bertaco (1998); pinturas decorativas, na Fundação Armando Álvares Penteado (1999), e ainda de workshop de pintura encáustica. A partir do ano 2000 iniciou cursos de arte contemporânea no Estúdio Contempoarte, orientada pelo pintor chileno Valdo Bravo.

Participou de exposições na galeria "Tempo Aberto", no Espaço Cultural Paineiras do Morumbi, São Paulo (2001); 1ª Bienal de Gravura de Santo André, Paço Municipal de Santo André (2001); mostra de arte contemporânea "Assimilações", na Galeria Villaça Bisacchi, São Paulo (2002).

Nos últimos anos tem se dedicado a ensinar a arte da reciclagem a crianças carentes da periferia de São Paulo.

Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp