CPI da Pirataria continua ouvindo depoimentos
25/05/2004 20:27

DA REDAÇÃO
Há dois anos sócio da Total Net, empresa investigada pela CPI que apura fatos ligados à pirataria de produtos industrializados e à sonegação fiscal, o técnico em instalação de home theater, Adriano Martins Marsili, declarou na manhã desta terça-feira, 25/5, não saber qual é o percentual que representa na empresa nem ter recebido nada dela durante todo esse período, além de desconhecer o teor da declaração que assinara para o sócio Ramberto Cadima Tomelim. "O Ramberto precisava de um nome para abrir a empresa por sete ou oito meses, eu concordei, mas ele não me paga nada por usar o meu nome", assegurou, ao ser inquirido pelo deputado Júlio Semeghini, que vai propor à comissão sua quebra de sigilo bancário e telefônico.
A CPI ouviu também o pai de Ramberto, José Ramberto Cadima Cabezas, que declarou não saber o que estava ocorrendo, até chegar à Assembléia. "Esse assunto, para mim, é uma surpresa. Meu filho não me disse o que estava acontecendo, mas somente que deveria comparecer aqui", falou, alegando que o filho não lhe conta nada a respeito de seus negócios.
Também convocado para depor, Ramberto Cadima Tomelim enviou, através de seu advogado, atestado médico em que consta estar se recuperando de uma cirurgia no joelho, devendo ser convocado para prestar esclarecimento à CPI após 29 de maio, ocasião em que a comissão deverá ouvir, novamente, o técnico Adriano Martins Marsili.
"A CPI está no caminho correto, porque várias pessoas convocadas estão se esquivando de vir depor, confirmando que, de fato, estão envolvidas com contrabando e evasão fiscal", declarou o presidente em exercício, deputado Wagner Rubinelli (PT-SP), que antes de encerrar a reunião, declarou ter recebido denúncia de que uma empresa sozinha contrabandeara 200 mil placas de computadores. Rubinelli não revelou o nome da empresa e afirmou que estaria encaminhando a denúncia à Câmara Federal.
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