As contas telefônicas passaram de pulsos para minutos e, segundo o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, deputado Alex Manente (PPS), ainda são muitas as dúvidas do consumidor sobre essa mudança. Por conta disto, a comissão lança nesta terça-feira, 7/8, às 14h30, no Auditório Teotônio Vilela, uma cartilha para esclarecer a sociedade sobre a alteração na forma de cobrança da conta telefônica. "É preciso informar as pessoas, dando a elas subsídios para a escolha dos planos, pois temos notícias de que muitos usuários do interior já estão recebendo as novas contas em minutos, com aumentos que chegam a 70%", disse o deputado.

Para a Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, uma das razões para o desconhecimento da mudança foi o fato de a comunicação da Telefonica utilizar linguagem muito técnica, o que leva a população a confundir os planos obrigatórios com os planos alternativos de minutos criados pela operadora.

Um dos pontos de maior preocupação é o detalhamento da conta (especificação das chamadas locais efetuadas com o tempo de duração e custo). Segundo Alex Manente, "o detalhamento das chamadas traz mais transparência à cobrança. O usuário tem o direito de saber o que está pagando". O parlamentar considera necessária também a inclusão de um comparativo de gastos entre os planos nas três primeiras contas com o novo sistema de cobrança por minutos.

Há dois planos oferecidos obrigatoriamente: o básico " com franquia de 200 minutos, adequado para quem faz chamadas de curta duração, e o Plano Alternativo de Serviço de Oferecimento Obrigatório (Pasoo), com franquia de 400 minutos, indicado para quem faz chamadas longas e usa internet discada.

Nos horários reduzidos (da meia-noite às 6h durante a semana e das 14h de sábado às 6h de segunda-feira), atualmente tarifados em um pulso, as chamadas terão, independentemente da duração, custo único de 19 centavos.

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