Até churrascarias estão vendendo notebooks, declara empresária à CPI da Pirataria


24/05/2004 20:28

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Deputado federal Wagner Rubinelli (PT-SP) e empresária Patrícia Nastromagário Silva<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/rubinelli e patricia (2).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

DA REDAÇÃO

A empresária Patrícia Nastromagário Silva, sócia proprietária da Notebook & Cia. Comércio e Assistência Técnica, foi ouvida na manhã desta segunda-feira, 24/5, pela CPI federal da Pirataria.

Patrícia declarou à CPI que sua empresa tem apenas dois meses de trabalho e que não tinha conhecimento de que havia outras empresas atuando no mercado com o mesmo nome, até começar a receber telefonemas de possíveis clientes, pedindo informações sobre os produtos por ela comercializados. "Depois de receber vários telefonemas, chequei se havia outras empresas com o mesmo nome e encontrei até churrascaria vendendo notebooks", informou ao presidente da reunião, deputado federal Wagner Rubinelli (PT-SP) acrescentando que "muitos usam o mesmo nome, informalmente, mas somente eu tenho essa razão social".

Neste sentido, o relator, deputado fedeal Josias Quintal (PMDB-RJ), salientou que é preciso imputar as empresas de fiscalização, nos três níveis, federal, estadual e municipal, no relatório final da CPI. "Tantas empresas trabalhando com o mesmo nome tumultuam o processo de investigação. O caos, nesta área, é fruto da omissão dos órgãos fiscalizadores, que serão imputados no documento da comissão", ressaltou.

O marido e sócio de Patrícia, Deoclécio Aparecido da Silva, também será ouvido pela CPI, tão logo as informações dadas por ela sejam checadas.

alesp