Promovido pelo Sindicato dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (Sintec), um debate reuniu perto de 500 pessoas no Auditório Franco Montoro, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo nesta terça feira, 12/4. O Sindicato, que completa 18 anos em 2005, planeja diversas ações efetivas em prol dos profissionais de nível técnico.

A abertura do evento foi feita pelo deputado Arnaldo Jardim, líder do PPS, que registrou as presenças do Presidente do SINTEC/SP, Wilson Wanderlei Vieira, e do vereador Alex Manente de São Bernardo do Campo " que foi classificado como representante dos vereadores do Brasil pelo Presidente do SINTEC. Também o presidente da CGT, Antônio Fernandes dos Santos Neto, José Eduardo de Paula Alonso, Presidente do CREA/SP, estiveram presentes.

Capacitação

Jardim destacou a importância das ações que o SINTEC/SP tem desenvolvido no Estado, favorecendo e oferecendo uma capacitação profissional do mais alto grau. Segundo o presidente do SINTEC/SP, "o movimento de luta dos profissionais de nível técnico está completando 25 anos e até hoje, quando olhamos para trás, nos orgulhamos de todas as vitórias conquistadas. Portanto nós, do Sindicato dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo e da Federação Nacional dos Técnicos Industriais, temos a incumbência de agir para que os trabalhadores não saiam enfraquecidos após a reforma, já que, dentro dos planos do texto atual, é isso que acontecerá".

O vereador Alex Valente, por sua vez, achou muito proveitoso o encontro: "Acredito que este deva ser o espírito do sindicalismo brasileiro, que é o de dar condições profissionais ao trabalhador, bem como amparo legal em seus passos. O Brasil, sem dúvida, tem dado passos importantes neste sentido".

Temas

Os principais pontos da reforma sindical que foram debatidos durante o encontro na Assembléia Legislativa foram, extinção do imposto sindical, unicidade sindical, regras mais rígidas para a abertura de novos sindicatos, reconhecimento legal das centrais sindicais, criação da contribuição negocial e criação do Conselho Nacional de Relações do Trabalho e Arbitragem (CNRT), para solucionar conflitos entre patrões e empregados.

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