Centro de Inclusão do Guarujá


29/08/2007 09:31

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Maquete do Centro de Inclusão do Guarujá<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/HAIFA MADI INCLUSAO GUARUJA B.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A deputada Haifa Madi (PDT) reuniu-se com empresários do setor portuário, na última quinta-feira, 23/8, para viabilizar a construção do Centro de Inclusão do Guarujá (CIG). O encontro para apresentação da maquete do projeto ocorreu no gabinete do prefeito Farid Madi.

A idéia da criação do CIG surgiu em 2005, quando a deputada Haifa Madi presidia o Fundo Social de Solidariedade. "Idealizei um centro de reabilitação e capacitação de deficientes, visando a inclusão no mercado de trabalho", conta. O Centro de Inclusão de Guarujá será instalado no Jardim Helena Maria, bairro Santa Rosa, ao lado do Estádio Municipal Antonio Fernandes. O terreno mede 6.720 metros quadrados e, pelo projeto, a área construída terá 2.105,75 metros quadrados. O CIG contará com salas de aula, piscina, quadra poliesportiva, horta e playground, entre outros equipamentos.

A realização do projeto, contudo, ficou prejudicada, pois os montantes arrecadados nos Bailes da Cidade de 2005 e 2006 foram seqüestrados pela Justiça, em razão das dívidas de precatórios. Agora, a concretização do CIG ganhou força, após a visita da deputada e do prefeito a Brasília, onde conversaram com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e receberam apoio do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva. "Tratamos de vários assuntos importantes, dentre eles a necessidade de qualificar a mão-de-obra em Guarujá e toda região", contou o chefe do Executivo.

"A reclamação das empresas é que poucos deficientes possuem qualificação. Os empresários terão a oportunidade de investir na qualificação profissional dos deficientes e, posteriormente, poderão absorver a mão-de-obra. Tenho certeza de que as pessoas com deficiência precisam de mais oportunidades. Este centro poderá crescer e atender toda a Baixada Santista", afirmou a deputada.

Para o gerente de relações trabalhistas da Cutrale, Carlos Otero, o Ministério do Trabalho deveria ser mais tolerante, principalmente com as empresas que desenvolvem projetos sociais.

A auditora Marília Silva explicou que, desde 2004, a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) notifica as empresas para cumprirem a cota, mas só efetuam a autuação após um período de cerca de oito meses, no caso de a companhia não mostrar interesse em encontrar uma solução para o problema.

"Temos estabelecido pactos coletivos. Empresas que não contratam deficientes, pelo menos qualificam ou investem em campanhas publicitárias de conscientização", explica Marília.

Ao final do encontro, o prefeito Farid Madi ressaltou que a reunião serviu para uma avaliação inicial e que esse grupo de discussão vai se transformar em um grupo de trabalho. "Convidaremos o ministro Carlos Lupi para participar do próximo debate, para encontramos soluções que atendam aos interesses de todas as partes " Executivo, Ministério do Trabalho, empresas e deficientes", afirmou.

Participaram da reunião o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, José Ribamar Belizário Brandão; o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Guarujá, Marcelo Stuque; o representantes da Força Sindical e das empresas Cargill, Cutrale, Dow Química, Termag, Local Frio, TGG, Grieg, Fassina, Coopercarga, Rochatop e Holcim; além das auditoras fiscais Marília de Oliveira Silva e Inayá Brás Medeiros, da Delegacia Regional do Trabalho (DRT).

hmadi@al.sp.gov.br

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