NÃO " Pelo direito à livre defesa

Quem optar pelo sim no Referendo está fadado a colaborar para que o Brasil cometa um grave erro histórico, com conseqüências lamentáveis para a sociedade. Somos favoráveis ao desarmamento da população, mas o que será votado é a manutenção ou não do direito do cidadão de optar pela compra de armas.
O cidadão de bem tem o direito de comprar uma arma legal com o objetivo de se defender. O próprio Estatuto do Desarmamento impõe normas muito bem fundamentadas que regulamentam essa opção. Porém, o Referendo está envolto em um clamor popular, que vem usando erroneamente as campanhas pelo desarmamento como pano de fundo. Além de não inibir os crimes praticados por uma arma de fogo, a proibição deixaria a população ainda mais vulnerável aos criminosos.
Mais um detalhe a ser considerado: a proibição não impediria crimes como o ocorrido na semana passada, quando um aluno da USP matou seu colega de classe com uma facada no peito. As armas brancas jamais serão proibidas. Aliás, elas podem ser utilizadas livremente em brigas de casais ou de vizinhos, os chamados crimes ocasionais, que não deixarão de ocorrer por causa de uma lei.
Os marginais, por sua vez, continuarão a obter suas armas no comércio clandestino, que - com certeza - nunca será proibido. Quem responder sim ao referendo, com a melhor das intenções, acabará dando mais munição ao avanço da criminalidade. Dizer não, neste caso, é a melhor opção para que mais inocentes não se tornem presas fáceis da bandidagem.
*Romeu Tuma é delegado de Classe Especial da Polícia Civil, deputado estadual (PMDB), ex-presidente e atual integrante da Comissão de Segurança Pública e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Assembléia Legislativa de São Paulo.
Romeu Tuma* é deputado estadual pelo PMDB
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