Assembléia Popular
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Pelos direitos dos gesseiros
Aylton Fernandes dos Reis, presidente da Associação Brasileira dos Técnicos em Imobilização Ortopédica, está preocupado com o afastamento dos técnicos das salas de gesso, pois eles não são mais recrutados pelos hospitais. Segundo Reis, neste país capitalista impera o poder do dinheiro: "Quem não o tem não é nada". O orador afirmou ainda concordar com a frase atribuída ao general francês Charles De Gaulle, segundo a qual o Brasil não seria um país sério. Reis pediu a todos que pressionem pela aprovação de projeto de lei que contemple os direitos da categoria.
Estudante espancado I
O estudante Marcelo Dias Pereira reclamou da atuação da Polícia Militar no episódio da bomba que explodiu no corredor da escola estadual na qual estudava, na Cidade Ademar, na capital. "Fui levado à delegacia e lá levei chutes e murros no estômago por algo que não fiz, e acabei sendo expulso da escola", contou, reivindicando o direito de voltar a estudar na escola do bairro.
Poder paralelo
Maria Lima Matos, delegada de polícia aposentada e presidente da entidade Mulheres em Defesa da Vida, falou da morte do soldado Pereira, massacrado por marginais no cumprimento de seu dever, defendendo a população. Protestou contra a política de segurança exercida pelo governador Serra, que considera caótica e sanguinária. Para ela, a população menos privilegiada é defendida pelo poder paralelo e não pelo oficial, como deveria. Este só é encontrado nos bairros dos mais privilegiados.
Falha no registro das sessões
A preocupação de José Gomes Pinheiro, delegado da população de rua e albergues de São Paulo, é com os rumores de superfaturamento dos móveis adquiridos pela Assembléia. Ele pediu que se investigue esse problema. Protestou ainda contra o registro das sessões, que, na sua concepção, não reproduzem com fidelidade suas declarações.
Direitos violados
Cremilda Estella Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos (Napa), agradeceu a presença de componentes da Escola Zenaide Lopes de Oliveira Godoy, que vieram apoiar seu discurso. Denunciou que um aluno foi retirado da escola, com a permissão de sua diretora, por soldados da Polícia Militar e levado à delegacia para contar quem foi que colocou uma bomba no banheiro do estabelecimento. Na sua visão, os direitos de cidadão do aluno foram violados. Alertou ainda que a juventude é o futuro do país e que, por isso, merece mais atenção e respeito.
Transmissão ao vivo das sessões
O representante dos moradores do Jardim Tremembé Sílvio Luiz Del Giudice denunciou que, dos 94 deputados recém-eleitos, apenas 15 ou 20 comparecem normalmente às sessões plenárias, entre os quais o deputado Enio Tatto. Protestou contra o que chama de "governo criminoso" dos últimos seis anos, que fechou escolas e sucateou a saúde e os transportes. Solicitou que os cidadãos vigiem os gastos públicos e que as sessões plenárias sejam transmitidas ao vivo, o que evitará que se espere até a madrugada para conferir os trabalhos ali desenvolvidos.
Extensão do horário
Anderson Cruz, do Instituto de Educação de São Paulo, congratulou-se com os integrantes do Fórum Paulista de Participação Popular, de Botucatu, que compareceram à Tribuna Popular. Ele criticou as "dificuldades" para o cidadão ser identificado e participar do programa, defendendo a extensão do horário destinado à participação popular. "A Casa sem gente não tem legitimidade nenhuma", afirmou.
Transporte público ruim
Marli Pereira da Silva, da Comissão de Transportes de Embu-Guaçu, apontou dificuldades no transporte público do município, como o uso de trens exclusivamente para o transporte de cargas. "Eles poderiam muito bem ser usados para o transporte de passageiros. Meus filhos estão formados, depois de muita luta, e não conseguem emprego porque não temos transporte em Embu-Guaçu." A oradora pediu às pessoas que não visitem a cidade, sob pena de ficarem de uma a duas horas, "até mais, esperando uma condução".
Casas populares
O representante do Círculo Chileno-Brasileiro de Integração Latino-Americana, Alfredo Tercero Silva, pediu ao deputado Enio Tatto que se empenhe junto aos membros do Parlamento paulista e ao Executivo estadual para que se construam moradias para a população mais pobre. Sugeriu o uso dos terrenos desocupados na capital para este fim. Lembrou ainda que os problemas sociais não têm partido.
Idosos maltratados
O cidadão Gerônimo Rodrigues de Oliveira comentou sobre a maneira desumana como vêm sendo tratados os idosos que procuram o Posto de Saúde da Vila Missionária. "As enfermeiras tratam mal os idosos, dizendo que eles precisam morrer", contou, denunciando a falta de interesse dos governos municipal e estadual pela saúde da população.
Dignidade para o morador de rua
Robson César Correia de Mendonça, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua em São Paulo, manifestou indignação com o tratamento dispensado pelos policiais aos moradores de rua na capital. Disse que o governador José Serra é incompetente para governar São Paulo e não tem condições de dar diretrizes para a Polícia Militar. "Queremos dignidade e o direito de sermos cidadãos livres", disse Mendonça. O orador foi muito aplaudido pelos presentes quando criticou a ação das autoridades em relação aos moradores de rua, que deverão ser "empurrados para debaixo do tapete durante a visita do Papa".
Violência policial na escola
Rosângela Veiga da Silva, do Grupo de Apoio a Pais e Alunos (Napa), pediu a interferência do governador José Serra para demitir a diretora da escola Zenaide Lopes de Oliveira Godói, acusando-a de arbitrariedade com os alunos. A cobrança de R$ 10 pela carteirinha da escola e a coação sistemática dos alunos foram apontadas por Rosângela como razões para a saída da diretora. A oradora afirmou também que a diretora "só anda debaixo das asas da polícia" e que a violência policial dentro da escola acontece com freqüência, como a revista de quatro jovens estudantes, acusados de roubo, que tiveram de ficar nus.
Estudante espancado II
A mãe de Marcelo, Margarida Dias Pereira, reclamou de posturas que a atual direção da escola vem adotando. Segundo ela, a direção a contatou somente 40 minutos depois de a polícia levar seu filho. Ao chegar à escola, as funcionárias riram dela, dizendo que seu filho, por ser maior de idade, teria de assumir a responsabilidade pelo ocorrido. "Meu filho estava apanhando na delegacia por algo que não fez. Precisamos fazer justiça", conclamou.
Vila Brasilândia
Clodoaldo Lustosa, da Associação Deus Vivo da Galiléia, pediu ajuda para manter a entidade, que atua na Vila Brasilândia. "Até hoje estávamos no anonimato, mas viemos pedir a ajuda das pessoas, das empresas privadas e do governo para que continuemos esse trabalho beneficente para as pessoas menos favorecidas", ressaltou.
Participação popular
O lançamento da Frente Parlamentar pela Participação Popular, que aconteceu na quarta-feira, 25/4, foi o tema tratado por Ângela Ramos Silva. "Convido todos os deputados desta Assembléia e todos os cidadãos para o lançamento dessa frente, que quer ampliar o diálogo com a sociedade, discutindo questões como a reforma política, o Orçamento estadual e outros temas de interesse da coletividade paulista", conclamou.
Ampliação da democracia
Edmilson Dinola Sá, do Fórum Paulista de Participação Popular, afirmou que a participação do povo é um instrumento fundamental para que o Estado de São Paulo possa ter a democracia ampliada. Para ele, o governador Serra acabou com a participação popular, especialmente ao extinguir o Orçamento Participativo. "A democracia não pode se restringir ao voto", concluiu.
Espaço plural
Gabriel Medina de Toledo, do Fórum de Participação Popular, ressaltou que o fórum do qual faz parte existe desde 1999 e é um espaço plural e suprapartidário. Segundo ele, abrir espaço para a participação popular é uma forma de conhecer melhor as demandas da população para a construção de um país mais justo. Pediu para que a Assembléia levante essa bandeira, pois se trata de uma verdadeira mudança de cultura política.
Luta diária
Selma Regina da Silva Gonçalves, do Fórum de Participação Popular de Botucatu, disse que a participação popular é um instrumento para mudar a qualidade de vida das pessoas nas cidades. Na sua opinião, só teremos mais transparência nos orçamentos públicos com a real inclusão da população nos debates. "A participação popular é uma luta diária", concluiu.
Tropa de choque
João Mota dos Santos, da Associação dos Moradores do Jardim Macedônia, reclamou da presença da tropa de choque na Assembléia Legislativa e perguntou: "Eles estão aqui para bater em pais de família?". Na opinião dele, essa tem sido a prática do governo do Estado toda vez que se tenta mobilizar a população para reivindicar algo.
Falta de recursos
Merice Andrade Quadros, da ONG Embu-Guaçu em Ação, reivindicou transporte coletivo para o município. Segundo ela, Embu-Guaçu, por ser área de manancial, não recebe quaisquer recursos do poder público. Afirmou que a população precisa sair do município para fazer absolutamente tudo e acaba optando por deixar de morar lá. Citou o problema do trem cargueiro, que freqüentemente fica parado na linha, impossibilitando a passagem de outros veículos e de pessoas, e pediu providências para a resolução do problema.
O programa Assembléia Popular coloca uma tribuna à disposição dos cidadãos que queiram expor sua opinião a respeito de um tema de interesse da comunidade, todas as quartas-feiras, das 12h às 13h. As inscrições podem ser feitas no próprio dia em que os oradores pretendem fazer uso da palavra, das 11h15 às 11h45, no auditório Franco Montoro, no andar Monumental da Assembléia Legislativa. Para isso, os interessados devem preencher um formulário no local, responsabilizando-se pelas opiniões que serão emitidas. É necessária a apresentação de documento de identidade. Cada inscrito pode falar por, no máximo, dez minutos. As sessões da Assembléia Popular são transmitidas pela TV Assembléia aos sábados, às 12h, pelos canais 13 da NET e 66 da TVA (na capital).
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