Eduardo Garofalo: a tensão do homem moderno entre o humor e o fantasmagórico


Eduardo Garofalo se move nas regiões obscuras do ser onde o homem confusamente adverte a inelutalibidade do sofrimento e aceita corajosamente com um abandono sentimental justificado e confortado por uma profunda religiosidade. O jovem artista atravessa uma profunda fase evolutiva na qual tomam vulto e consistência o seu mundo poético e a sua autonomia profunda. Sua cor é forte e essencial, nada cede ao embelezamento gratuito, à mera retórica, ao superficial.
O seu chamamento é só e diretamente uma contribuição expressiva aos vultos e às formas. E o resultado é uma figura sofrida, certamente coerente com os tempos que exprimem homens tensos, neuróticos, na busca de uma serenidade longínqua, de um equilíbrio espiritual sempre mais difícil.
O artista engajou-se num frutífero dialogo com símbolos: onirismo, sonhos, sensualidade espiritual e esoterismo. Ele pinta como respira, em êxtases sucessivos que não têm nada de metafísicas iluminações. Garofalo impregna nas suas telas as visões que escapam à nossa miopia intelectual.
Sua faculdade de criar se renova a cada dia, sem se renegar, pois crê permanentemente no fantástico e na reflexão de sua fantasia. O observador se surpreende pela espontaneidade e com sua pincelada veloz. Em "Figura", obra doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, Eduardo Garofalo envolvido por seus fantasmas anima a superfície de suas telas criando uma pintura que está entre o humor e o fantasmagórico.
O artista
Eduardo Garofalo, pseudônimo artístico de Eduardo da Silva Garofalo, nasceu em São Paulo em 1971. Vive em Guarulhos, onde instalou seu atelier. Está cursando atualmente a Faculdade Paulista de Artes. Iniciou suas atividades artísticas em 1998, a partir do que vem se dedicando ao desenho, a pintura e monotipia tanto em tela quanto em papel.
Participou de quatros exposições coletivas e uma individual: "Desenhos no Mapa Cultural Paulista", Centro Permenente de Exposições, Guarulhos, SP; "Retratos a Mão Livre no Calderão das Artes", Espaço Cultural da Universidade Mackenzie, SP (2000); "Desenhos", Espaço Cultural do Centro Universitário Maria Antonia, USP, SP (2001); "Nus de Modelo Vivo", Espaço Cultural da Faculdade Paulista de Artes, SP; e "A Figura Humana", Casa de Cultura da Penha, SP (2002).
Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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