O presidente da Assembléia Legislativa, Rodrigo Garcia (PFL), e o primeiro secretário da Casa, Fausto Figueira (PT), receberam na noite de quinta-feira, 28/4, de dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (Sindsaúde-SP), a pauta da campanha salarial da categoria e um abaixo-assinado em protesto contra o assédio salarial ao qual os servidores da área têm sido submetidos. Segundo a presidente do Sindsaúde-SP, Célia Regina Costa, "o assédio moral é fruto da política de recursos humanos insensível e desumana implementada nesta gestão do Governo do Estado".

O abaixo-assinado, com sete mil assinaturas, denuncia que "o assédio moral no serviço público apresenta contornos especiais, em razão da garantia da estabilidade no vínculo funcional". Além do fim do assédio moral, a pauta reivindica a reposição das perdas salariais, melhores condições de trabalho e de atendimento à população, jornada semanal de 30 horas para todos os servidores da saúde, plano de carreira, incorporação das gratificações aos salários e aumento do vale-refeição de R$ 4,00 pra R$ 10,00, entre outros itens.

Para o deputado Fausto Figueira, que é médico cirurgião, a campanha do Sindsaúde vai além do reajuste salarial ao tratar do assédio moral como uma de suas prioridades. "Não podemos aceitar a pressão sobre os funcionários por parte das chefias", frisou. Disse também que "a Assembléia tem de ser algo vivo, que escuta, vê e debate aquilo que acontece na sociedade", em referência às reivindicações dos servidores estaduais da saúde.

O presidente Rodrigo Garcia afirmou que "a Assembléia dá eco àquilo que a sociedade quer", e que faria "divulgação interna junto aos deputados" da pauta de reivindicação do Sindicato.

Além da presidente do Sindsaúde, também estiveram presentes na entrega da pauta de reivindicação o secretário-geral da entidade, Benedito Augusto de Oliveira, e o diretor-executivo, Ângelo D"Agostini.



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