Santino transmite em suas paisagens a poesia do simples e dos sentimentos insubstituíveis


Ancorado em uma cultura tipicamente figurativa, que não desdenha a livre e hábil interpretação, Santino encontrou no desenho solto e no vigor cromático a matéria mais apropriada para exprimir, através de meios expressivos, o seu autêntico mundo pictórico. Exigente na composição e puro na cor, sua execução é nítida. Percorrer suas obras é como o passeio feliz de uma alma serena e encantada.
Santino consegue bloquear visões realistas e consuetudinárias revendo-as com uma habilidade pessoal, intuitiva e narrativa. O artista alcançou uma simplicidade expressiva, descobre sua alma sensível e nos transmite uma poética maneira de observar. O todo nos parece uma alegre explosão da natureza sorridente, com luz clara e cores puras.
Às vezes, quase contos de fada, as paisagens de Santino são um hino à poesia dos campos, dos jardins, das florestas. São límpidas visões iluminadas de cores naturais resplandecentes com as mais preciosas velaturas de verdes.
O clima de contos é acentuado pelas formas que assumem as árvores, nas quais cada composição é dominada pela transparência, pela ordem e pela fantasia. Não podemos esconder que na arte de Santino o que principalmente se aprecia é a atmosfera difundida de ligeiros tremores, de improvisas ascensões onde o tonalismo intimista das visões é surpreendente.
Suas cores refinadas são controladas na tonalidade e na mescla: é a poesia das coisas simples e do sentimentos comuns insubstituíveis, que nasce de uma pintura honesta nas intenções e séria nos resultados, como o demonstram a sobriedade dos meios expressivos e sobretudo a escolha dos temas.
Por amor e escolha cultural, na obra Paisagem, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, o artista se dedica a uma viagem naturalista longe dos modismos ecologistas tão comuns na arte de nossos dias.
O artista
Santino, pseudônimo artístico de Santino Jaime Mauro, nasceu em São Paulo em 1934. Estudou pintura e desenho na Escola Técnica Getulio Vargas com o professor Edmundo Migliaccio (1946).
Freqüentou por mais de 10 anos a Associação Paulista de Belas Artes inicialmente como sócio e depois como membro do conselho deliberativo. Recebeu orientação artística dos professores Nestor Peres, Mario Zanini e Waldemar da Costa.
Participou das seguintes exposições: 27º, 30º e 34º Salão da Associação Paulista de Belas Artes (1968, 1971 e 1976); 1º, 4º e 5 Salão da Paisagem Paulista (1969, 1972 e 1973); 1º Salão de Santana do Parnaíba (1970); 6º Salão da Primavera (1974); Salão Comemorativo do Centenário de São Caetano (1977); 1º Salão Ararense de Artes Plásticas (1978); 1º Salão de Artes Plásticas de Matão (1979); 1º Salão de Artes Plásticas de Taboão da Serra (1980); VI Exposição Cultural dos Imigrantes (1982); Feira de Artes do Clube Paineiras do Morumbi (1997); Shopping Center 3 (1998); Espaço Cultural do Hospital Albert Einstein; Salão Nobre do S.E. Palmeiras e Espaço Cultural do Clube Ipê, SP (1999); Espaço Cultural do Fórum Pedro Lessa (2001 e 2002); Espaço Cultural da Câmara Municipal de São Paulo, Espaço Cultural Winston Chuchill (2002).
Recebeu inúmeros prêmios e menções honrosas nos diversos Salões que participou e possui obras em acervos particulares e oficiais na Itália, França, Suíça, Portugal, Áustria, México, Venezuela, Chile, Brasil e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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