Restaurante-escola deverá funcionar na Assembléia até outubro próximo
03/08/2005 19:00



Foi assinado pela Assembléia Legislativa e a Prefeitura Municipal de São Paulo hoje, 3/8, termo de cooperação que permite a criação de uma lanchonete-escola, um café-escola, uma padaria-escola e um restaurante-escola no prédio do Legislativo paulsita. A iniciativa visa à inserção social de jovens carentes no mercado de trabalho por meio de qualificação profissional. O termo foi firmado pelo presidente da Assembléia Legislativa, Rodrigo Garcia, pelo prefeito do Município de São Paulo, José Serra, pelo secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, e pelos secretários da Mesa da Assembléia, deputado Fausto Figueira e deputado Geraldo Vinholi.
Segundo o presidente Rodrigo Garcia, este projeto mostra que a Assembléia Legislativa está comprometida com a solução de problemas do estado, não só com a aprovação de leis mas também com iniciativas que resolvem questões com criatividade, diante do momento que o Brasil vive. "São jovens que serão qualificados e treinados para uma profissão. Estamos abertos a essas boas iniciativas".
"Embora seja um trabalho pequeno em relação às demandas de São Paulo, é um trabalho que deve se multiplicar", afirmou o prefeito da capital, José Serra, que considera que não é algo difícil de realizar, antes, é muito fácil e pode ser feito em todo o Estado de São Paulo. E a atividade no mercado gastronômico dá boas perspectivas de emprego aos jovens, especialmente em São Paulo, maior centro gastronômico da América Latina.
Gestão
As escolas serão geridas por organizações sociais conveniadas e seguirão os mesmos procedimentos do Restaurante-Escola São Paulo, atualmente em funcionamento na Câmara Municipal da capital, com aulas teóricas e práticas. O restaurante da câmara já está na quarta turma, e muitos ex-alunos estão empregados. Inclusive, quatro deles foram selecionados para um curso de hotelaria e gastronomia em Milão, na Itália. O secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, explica que a secretaria municipal do Trabalho é parceira na concessão das bolsas. "O programa é voltado para os jovens, que vivem uma situação muito vulnerável em São Paulo", disse o secretário, referindo-se à inclusão de jovens de famílias de baixa renda por meio da qualificação profissional: "são pessoas que ganharão uma possibilidade real de gerar renda para si e para suas famílias", afirmou.
O espaço onde deverá funcionar a lanchonete-escola, no andar monumental do prédio do Palácio 9 de Julho, já foi reformado e as aulas devem começar em outubro. No mesmo andar, onde hoje funciona o Café São Paulo, deverão ocorrer adaptações para receber o café-escola e a padaria.
O restaurante que atualmente funciona na Assembléia, localizado no 3º andar do Palácio 9 de Julho, deverá ser reformado ou desativado, caso em que deverá ser construído um anexo ao prédio principal.
Os cursos, com duração de 6 meses, admitirão 60 alunos na lanchonete, 20 no café, 15 na padaria e 60 no restaurante. Os jovens, na faixa etária de 17 a 29 anos, serão selecionados entre aqueles com renda de meio salário-mínimo ou cuja família tenha renda de até três salários.
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