Espaço Portinari abrigou mostras de pintura, escultura e pastel em 2006





Paralelamente às mostras realizadas durante o ano de 2006 no Espaço Cultural V Centenário foi também intensa a programação da Superintendência do Patrimônio Cultural, realizando exposições no Espaço Cândido Portinari, no Mezanino do Hall Monumental. Foram 14 exposições reunindo na sua maioria obras de artistas presentes também no acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
Rodrigo Nucci, Dolly Moreno, Litho, Christopher Fraser, Osmar Koxne, Ricardo Amadeo, Alessandra Barbierato, Anna Guerra, Magdalena Silveira, Cláudio Aun, Osvaldo Chiquesi, Célia Messias, jovens escultores do Projeto Sol e artistas negros de São Caetano do Sul, de estilos e técnicas diferentes tiveram a oportunidade de demonstrar suas habilidades no novo espaço cultural, através de sua produção mais recente.
Março
O Bestiário, de Rodrigo Nucci
"Retornando a certas tradições da pintura que não mudam com o passar dos tempos - porque ligadas infinitamente ao ser humano -, Rodrigo Nucci apresenta suas obras à luz de um passado que marcou época. Com o intuito de revalorizar uma arte que parece extinta, o jovem artista revela um estilo inconfundível que aproxima a tradição milenar da antiga arte Armênia à atual expressividade pictórica. As imagens de seu bestiário estão dentro de uma realidade mais fugaz de nosso tempo e onde o tema central aparece envolvido numa névoa de sonhos".
Equilíbrio X Desequilíbrio, de Dolly Moreno
"Arte de essência monumental, muitas vezes concebida para dimensões arquiteturais, inúmeros são os projetos imaginados e realizados pela artista que receberam uma aplicação em tais medidas. Dolly Moreno possui um íntimo conhecimento do diálogo forma-espaço, o que lhe possibilita criar um inestimável suporte à arquitetura contemporânea.Suas soluções são caracterizadas por um estilo forte e sóbrio, pleno de tensão. Criando linhas geométricas que aproximam a construção a um mundo mais leve, mais transparente e mais ordenado, sua obra está em harmonia perfeita com a própria arquitetura."
Abril
Retratos da Alma, de Litho
"A figura humana, sobretudo a expressão da face, é um tema sobre o qual, com extrema coerência e sinceridade, Litho vem comprovando e justificando a sua inata vocação pela poesia e pela fotografia, usando entretanto o carvão e o lápis preto. Trata-se de uma poesia que não tem receio de se concentrar sobre o vulto melancólico de um clown, de um apaixonado por um bom copo ou do olhar de felicidade de uma avó ao acariciar seu primeiro neto."
Maio
Pássaros, Plantas e Lugares, de Christopher Fraser
"A pintura desse artista nasce da vontade de uma participação viva no mundo atual e de dar forma a um mundo passado, um universo feito de tranqüilidade e de paz. Essa atitude com relação aos problemas atuais não significa um afastamento da realidade que o circunda, mas um convite ao observador de viver no clima de um verdadeiro jardim do Éden".
Fraser sabe interpretar aldeias e colinas, vegetações, flores e pássaros com estilo personalíssimo que nos devolve a mais calorosa emoção do real com a mais visionária transfiguração da qual somente alguns mestres modernos como Kokochska foram capazes.
Conservando sempre um notável nível de expressividade, sua pintura é imediata e vibrante. Desde a primeira impressão ela exprime felicidade e transmite um cromatismo primaveril envolvente.
Negros, Batuques e Capoeira, de Osmar Koxne
A mostra composta por 24 obras recentes, que retratou a beleza das características étnicas da raça negra, aliada ao jogo da capoeira, representa a conjugação de diferentes manifestações culturais que incluem principalmente a alegria da dança, a emoção da música, a dramatização, a brincadeira do jogo e a espiritualidade, perfeitamente captadas pela sensibilidade artística do pintor.
Julho
Os vôos irônicos, de Ricardo Amadeo
"Valendo-se de uma técnica consumada, sua obra apresenta em seus temas aspectos sempre novos e variados, dos quais capta toda a força vital da natureza. Foram 22 telas recentes onde o artista apresenta uma série de pássaros, desenhados com um traço demarcador cuja delicadeza dos tons de cores confere às obras uma graça repleta de leveza e sensibilidade".
Ser: Entre Tempo e Espaço, de Alessandra Barbierato
"A artista transfere para a tela representações do cotidiano, da angústia, da violência, do desespero e da solidão dos nossos dias. Alessandra Barbierato nos apresenta, com singular e invejável riqueza expressiva, cenas de perceptível visão alienante da vida, onde os seres que a compõem estão submersos num mundo que circula ao seu redor, dando a impressão de não poder dominá-lo."
O olhar de Alessandra Bar-bierato centra-se mais sobre um conjunto de seres humanos, tanto que os particulares do fundo cenográfico se tornam sempre mais significativos para depois se diluírem e deixarem espaço a uma pintura de essência.
Agosto
A Força das Cores, de Anna Guerra
"Anna Guerra é uma artista que não se impõe outros limites senão aqueles que a própria sensibilidade e a coragem lhe ditam. Usando técnicas tradicionais com espírito moderno, ela cria perspectivas e soluções diversas. O equilíbrio da densidade cromática na obra da artista encontra a mais completa resposta na precisão, na validade do desenho e, em particular, na força de suas figuras. Suas pesquisas não constituem jogos casuais, mas uma análise sobre si mesma e sobre o ambiente em que vive".
Trajetória, de Magdalena Silveira
"A realidade para Magdalena é algo que vai além da imagem reflexa na retina de nossos olhos ou sobre a película de um aparelho fotográfico, mas ao mesmo tempo não é algo diferente do que vemos e tocamos. Permanecendo intactas todas as coordenadas espaço-temporais de nossa mente, não vemos uma realidade, simplificada ou distorcida, vemos exatamente as coisas que existem. A realidade de sua representação é algo que vai além dos dados aparentes das coisas existentes."
Outubro
37 Anos de Arte, de Cláudio Aun
"Cláudio Aun, cuja principal característica, é evitar a estilização, adotou desde o início de sua carreira um estilo semi-figurativo, que o conduziu a uma fantasia quase inesgotável de figuras humanas, da fauna, da flora e de equipamentos do dia-a-dia. Sua obra possui a lucidez de um princípio vivo, que não necessita de racionalização para se tornar uma obra de arte. Em uma concentração criadora, encontramos em suas esculturas e em suas pinturas, tanto o sentido do toque quanto o sentido do espaço, uma compreensão inteligente da estrutura e da forma."
As paisagens surrealistas, de Osvaldo Chiquesi
"Os quadros de Osvaldo Chiquesi são, sobretudo uma espécie de sonho sobre a matéria, que, na medida em que detém um poder poético próprio, revela uma arte que adquire um tom de confidências.
As obras desse artista, evidenciam o sentido humano com que ele adere à realidade do mundo que o cerca, criando contem-poraneamente um estilo que transfere, através de uma forte imaginação, a inspiração do que é belo."
Mistérios e Revelações, de Célia Messias
A pintura de Célia Messias nos envolve com cores e transparência, narrando contos através de personagens marcantes de sua terra natal, notadamente suas baianas, inseridas no contexto histórico, folclórico e paisagístico da velha Bahia. A artista não se limita a pintar; transpõe a inspiração poética da histórica Itabuna através de uma musicalidade particular. Sob sombras e nuances, ela revela os mistérios da Bahia.
Novembro
Arte para a Vida, de jovens escultores de periferia
A exposição de obras do "Projeto Sol " Arte para a Vida", que ensina arte às crianças e jovens da periferia como forma de prevenção à delinqüência, às drogas e à violência, apresentou 24 esculturas executadas por adolescentes de 13 a 17 anos que freqüentam o ateliêr de Ivone Couto e Pedro Pinkalsky.
O Projeto iniciado em 1978 pela irmã Ângela e por Luiz Carlos dos Santos atende atualmente 220 crianças e jovens de 6 a 18 anos em regime de ação complementar à escola, acompanhando e impulsionando o seu desenvolvimento, incentivando-os e dando-lhes condições para que possam ter uma formação emocional e psicológica e venham a se tornar líderes comunitários na luta por uma sociedade melhor.
Revisitando a Arte, de artistas de São Caetano do Sul
Na Semana da Consciência Negra, organizada anualmente pelo Serviço de Defesa Contra o Racismo e pelo Grupo de Negros e Políticas Públicas do Poder Legislativo, a mostra Revisitando a Arte reuniu obras de artistas plásticos negros de São Caetano do Sul que enfocaram temas ligados à escravidão no Brasil e à cultura negra.
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