Exigência de síntese e força expressiva interior: a base da escultura de Lúcia Crestana



A escultura de Lúcia Crestana se constitui na apresentação, quase sempre, de um personagem ou de um grupo de personagens em relação a uma situação de ambiente, de atmosfera. Seus volumes longilíneos se expandem pacatos e fluídos, oferecendo suas superfícies a uma luz que acaricia e suaviza as formas até exalta-las na sua essência.
Tendo sempre presente a exigência da síntese, da força expressiva interior, da tensão dinâmica que a adesão espiritual aos nossos tempos implica, a artista encontrou um seu estilo, um seu caráter, um seu autônomo poder de linguagem.
A natureza artística de Lúcia Crestana se manifesta diversificada e rica. Por intermédio de uma atividade polivalente, ela exprime na matéria sua criatividade a serviço de um caráter inquieto, curioso e impagável. Entre seus temas favoritos, a figura feminina ocupa um lugar de destaque, onde se evidenciam a plenitude das formas e uma sensualidade contida.
Na escultura em micro-bronze Espera, doada ao Acervo Artístico da Assembléia Legislativa, a artista determina uma proporção singular entre a aderência à visão natural e o gosto pela invenção. Com muita propriedade, permitimo-nos lembrar Jean Cocteau quando, ao admirar uma obra, afirmava: ¨Trata-se de um exemplo de equilíbrio tão raro entre realismo e irreal, a reprodução do belo nos quais triunfavam os gregos e a produção artística dos africanos quando inventam formas e se afastam do estilo essencialmente figurativo¨.
A Artista
Lúcia Helena Dorsa Crestana nasceu em São Paulo, no ano de 1955. Formou-se em Educação Artística pela Fundação Armando Alvares Penteado. Atualmente freqüenta o atelier de escultura de Dante Dado de Giacomi.
Participou de diversas exposições, destacando-se entre elas: VI Salão de Artes Plásticas de Santo Amaro (1999/2001); Esporte Clube Pinheiros; Salão Rio Branco Hotel Eldorado Higienópolis; Mulheres em Sol Maior; Salão de Artes Plásticas, Campos do Jordão; V Salão Interclubes, Clube Paineiras do Morumbi; 13º e 14º Salão de Artes Vera Donnini, ACSP, Pinheiros (2000/2001); Clube Alto Pinheiros, SP; Salão Primavera; Academia Brasileira de Arte e Casa da Fazenda do Morumbi (2002).
Recebeu o 3º prêmio Salão de Artes Plásticas "Chanceler Milton Soldani Pinto, (UNISA), Medalha de Prata no Salão Primavera e Medalha de Bronze Salão de Artes Plásticas Professor Pasquale Cascino, (AASA).
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