Deputado critica reestruturação de carreira do magistério em encontro com secretário

No último dia 8/10, o deputado Carlos Giannazi (PSOL), membro da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, esteve em audiência com o secretário municipal de Educação de São Paulo, Alexandre Schneider. O parlamentar tem se posicionado criticamente com relação à proposta de reestruturação da carreira do magistério, que vem sendo apresentada pela pasta da Educação da capital.
Na opinião do deputado, de modo geral "a proposta já se mostra preocupante por não acenar com a incorporação das gratificações e nem com reajuste salarial e reposição de perdas. Além disso, o governo extinguirá o cargo de auxiliar de período, diminuirá o número de aulas na Educação de Jovens e Adultos (EJA), instituirá a certificação de valoração profissional e avaliação de desempenho, para punir e futuramente demitir servidores da Educação.
Ele levou várias reivindicações da categoria, além das já eleitas pelas entidades representativas do magistério, como a importância de se garantir a evolução funcional para os servidores comissionados, a licença remunerada para cursos de pós-graduação, o fim das perseguições por partes de algumas coordenadorias de ensino a professores e diretores com posicionamentos críticos em relação a alguns atos administrativos e a criação do cargo de assistente de direção e secretário para CEI´s.
"Não podemos admitir que um projeto de reestruturação da carreira deixe de lado os comissionados, readaptados, aposentados e aponte para a terceirização e desvalorização do quadro de apoio", disse o parlamentar, que desde o início em que a proposta foi anunciada vem denunciando o prefeito Gilberto Kassab pelo fechamento do segundo turno e de salas de EJA, aumentando ainda mais a superlotação de salas da rede municipal.
No encontro, Giannazi disse ao secretário que o projeto de reestruturação aumentará o tempo do professor na mesma escola, sem contrapartida salarial, dificultando ainda mais a possibilidade de acúmulo de cargo já que o mesmo, para sobreviver, precisa trabalhar em mais de um período, na própria rede ou nas redes estadual e particular.
carlosgiannazi@uol.com.br
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