Museu de Arte - Kazuko Iwai
27/04/2011 10:03
!["Primavera"<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2011/PRIMAVERA[1].jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>](https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2011/PRIMAVERA[1].jpg)

Kazuko Iwai é uma renomada artista japonesa radicada no Brasil que, desde sempre, se dedica a uma técnica milenar denominada Shippô com a qual alcançou consagração internacional. Suas obras são resultado de uma técnica sensível e meticulosa, sem dúvida, característica do povo oriental. Participa do profundamente com sentimento poético, suas criações são realizadas com cromatismos que encontram equilíbrio através de equivalências de sombras e reflexos.
Shippô é uma arte muito pouco conhecida no Brasil. Resultado da queima a alta temperatura de pó de vidro e metais como ouro, prata ou cobre, por meio de procedimentos totalmente manuais de desenho fixação de fios e folhas.
Utilizada no Antigo Egito esta arte migrou para o Japão pelo então caminho da seda no Século VIII, na chamada Era Nara. Ela atingiu o auge no período final da Era Edo e iníio da Era Meiji por volta dos anos 1850 a 1900, com realce universal devido à beleza e ao teor artístico. Shippô mereceu destaque mundial na Exposição Universal de Paris de 1867 e a de Viena em 1873, época em que a arte nipônica enfrentava certa monotonia frente à arte européia.
Artista de instinto cria com grande fertilidade temas os mais diversos: paisagens, flores, peixes, plantas, todas com uma franca tensão cromática que nos transportam a uma moderna arte oriental. Três momentos inspirados de emoções e tempos diversos identificam suas obras: o primeiro, fruto de uma sólida escola, o segundo, resultado de meditações e finalmente soltando-se através das formas, deixando fluir emoções momentâneas numa particular abstração lírica.
A exigência de confiar a cores puras a missão de representar não somente os objetos mas as idéias, de atribuir à forma um valor material quanto moral, demonstra capacidade de Kazuko Iwai de conferir à linguagem artística um valor espiritual.
Na obra "Primavera", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, a transfiguração do objeto é, ao mesmo tempo, sublimação do tema. É a pureza dos materiais usados que se torna símbolo mediante a intervenção do ato gestual.
A Artista
Kazuko Iwai nasceu no Japão onde se formou em pedagogia na Aoyama Gakuin University em 1967. Em 1969 transferiu-se para o Brasil onde instalou seu atelier. Teve seu primeiro contato com esmaltação com a professora Masako Ueno em 1981 no Brasil. Sob a orientação da professora Akiko Miura seguiu cursos a partir de 1984 no Japão onde especializou-se em 1998 com a professora Toshie Miyakawa.
A partir de então dedica-se com exclusividade à técnica do Shippô, esmaltação com cobre, prata, ouro, aço inox e pó de vidro. Em 2002 participou de um curso com Yutaka Toyota e em 2003 participou nos EUA do Professional Exchanges Internation Colour and Reflection.
Participou entre outras exposições no Exhibition of Enameling Art in Japan, Tokyo (1987 e 1996); Arte em Craft da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, São Paulo (1989, 1997 e 2005); Associação dos Artistas Plásticos de Santo Amaro (1998 e 1999) e Legião da Boa Vontade, Espaço Ecumênico, São Paulo (1998); Caminhos da Expressão na ECA da USP (1999); Espaço Cultural Leonardo da Vinci, São Paulo (2000); Casa da Cultura Japonesa, na USP (2003); Rencontres Internationales de L"Email em Morez " França e Le Sentier, Suínça (2003); Parque Avenida Galeria de Arte, São Paulo (2004); XVIII Mostra de Arte da Granja Viana, Centro Britânico, São Paulo (2004); Sociedade de Cultura Japonesa de São Paulo (2004); 29º Salão de Artes Plásticas, Pinacoteca de Franca (2005); Centro Cultural Brasileiro Britânico (2006); Grande Exposição de Arte Bunkyo, São Paulo (2007 " 2008).
A artista foi convidada a expor no 2º semestre de 2011 no Espaço Cultural V Centenário, no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo e no Espaço Cultural CRC de São Paulo bem como participar do livro "Itália-Brasil Arte 2011-2012".
Recebeu diversos primeiros prêmios, medalhas de bronze, de prata e o prêmio Acrilex e suas obras se encontram em diversas coleções particulares e em museus no Japão, Brasil e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
Primavera
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