O mercador de ilusões

É engraçado ouvir o presidenciável Geraldo Alckmin esbravejar contra o presidente Lula diante das câmeras de TV. Primeiro, porque não combina com a imagem de homem educado que construiu em sua carreira política. Depois, e principalmente, porque o tucano cobra ações do governo federal que ele não teve coragem de levar adiante quando governava São Paulo. Ou seja, age na base do "faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço". Ao mesmo tempo em que pede investigações contra corrupção no Planalto, o ex-governador continua a comandar sua tropa de choque na tentativa de barrar as CPIs na Assembléia Legislativa. Mais do que nunca, apóia-se em conselhos de marqueteiros para salvar sua campanha e, ao mesmo tempo, enganar o eleitorado. Custe o que custar.
Apesar de todo dinheiro que possa vir a gastar, Alckmin corre o risco de passar a mesma vergonha de 2000, quando perdeu a disputa pela prefeitura de São Paulo. Naquela época, o então desconhecido médico de Pindamonhangaba tentou ganhar votos com a utilização de seu nome de batismo. Era Geraldo pra cá, Geraldo pra lá. Mas nem com o apoio do governador Mário Covas e do presidente Fernando Henrique Cardoso ele conseguiu deslanchar na corrida eleitoral. Agora, a menos de quatro meses das eleições, Alckmin (ou Geraldo, sei lá) voltou a apoiar-se no marketing para ganhar espaço com o eleitorado. Deixou o jeitão pacato de lado e começou a falar grosso. Assustou até aos amigos íntimos que costumavam freqüentar as salas do Palácio dos Bandeirantes.
Em uma de suas primeiras propagandas como candidato, o locutor chama o tucano de "o deputado do código do consumidor". Só esquece de contar ao eleitorado que foi justamente Geraldo Alckmin quem acabou com o departamento da polícia criado para combater os crimes de relação de consumo. O Decon (Departamento de Polícia do Consumidor) foi extinto depois de uma canetada do ex-governador. Mesmo assim, ele tenta passar a imagem de defensor dos consumidores. Haja incoerência e cara de pau.
O presidenciável tucano só afina a voz quando é questionado sobre as irregularidades na Nossa Caixa e os vestidos doados à sua mulher, Lu Alckmin. Ele também não gosta de falar dos problemas de segurança
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