Museu de Arte - O imaginário de Zênite modulado por linhas essenciais e jogo de cores marcantes


Zênite possui uma temática bem precisa: a preferência sempre mais clara por formas simples, essenciais, em que a constante rejeição ao abstrato é temperada pela utilização da cor. Seu desenho simples, essencial, foge do primitivismo graças ao jogo combinado da cor, das acentuações somáticas e das expressões de seus vultos, fornecendo-nos um conjunto que se imprime na nossa memória com sua plástica dramaticidade.
Eis que existe em Zênite esse "algo mais e diferente" que nos parece exato denominar "imaginário". Vale salientar que essa corrente foi um movimento surgido através da poesia anglo-americana de 1908-1912, que, em polêmica com as tendências românticas tardias e simbolistas, então dominantes, confiou a definição das imagens a frases breves, mas densas de significado.
Suas cores são marcantes, definidas, sem nuanças, reforçadas por um forte traço preto. Nota-se a busca de uma forma nova, ainda que o significado da mensagem seja o mesmo, uma forma que aumente a força dramática de sua obra. Assim o imaginário de Zênite deseja exprimir-se, "comunicar" com poucas linhas essenciais integradas a um particular uso da cor.
A pintura de Zênite, evoluindo das iniciais formas figurativas que podemos definir pós-impressionistas, com perfis emergentes de poucas pinceladas, não supera a fronteira do inteligível, mas alcança uma carga emotiva, significado e movimento do atrativo jogo das cores. Assim é a obra "Perfis", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
O artista
Zênite nasceu em São Paulo, no ano de 1965. Formou-se em artes plásticas na Unifio. Suas ilustrações estão presentes em diversas publicações da Editora Scortecci.
O artista foi premiado com medalha de ouro no Memorial da América Latina e no Concurso Universitário de Desenhos Ecológicos no Osasco Plaza Shopping.
Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas, destacando-se entre elas: Casa de Chá Marquesa (1985); comemoração da Semana do Trabalhador Praça Guadalupe (1986); Mostra Acrilex, Masp (1987); Festa do Folclore do Grupo Grito de Alerta, Centro Social - Osasco (1988); I e II Salão de Artes Plásticas da Cidade de Osasco (1990/1991); Mostras e Exposições no Museu de Osasco (1992); X Salão Paulista de Arte Contemporânea no Salão Júlio Prestes.
Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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