SIM - Pelo direito à vida

Mais da metade das armas de fogo apreendidas com bandidos são legais. Foram compradas por pessoas de bem cujo objetivo era proteger a si, sua família e sua propriedade. Mas que acabaram caindo nas mãos de criminosos durante assaltos, furtos ou quando foram vendidas para terceiros.
É uma ilusão imaginar que a posse de uma arma aumente a segurança. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, uma pessoa que possui arma em casa tem uma chance de morrer 57% maior do que quem está desarmado. O bandido sempre age no momento em que o cidadão menos espera e está distraído. Quando a pessoa tentar usar sua arma para se defender, é muito mais provável que ela ou alguém da sua família seja atingida primeiro. É importante salientar que a maioria dos homicídios é cometida por desentendimentos banais entre familiares e conhecidos. Os latrocínios (mortes seguidas de roubo) representam apenas 10% das ocorrências.
A população não precisa de uma arma para aumentar sua segurança. Essa é uma responsabilidade do Estado que, infelizmente, não está cumprindo com sua obrigação. A segurança pública em São Paulo vive um caos pela total falta de abandono do setor pelo governo do Estado, que não consegue zelar pela segurança da população. Quem deve portar arma é a polícia e não o cidadão de bem. As pessoas que votarem sim no referendo sobre o desarmamento não estarão indo contra os direitos do brasileiro.
A campanha contra o desarmamento está querendo criar uma grande confusão na cabeça da população, alegando que a proibição do comércio de armas vai acabar com um direito fundamental das pessoas. Mas quem defende essa tese esquece de explicar que o grande direito que nós reivindicamos não são as armas. É o direito à segurança, que é um dever fundamental do Estado. E todos nós devemos ser a favor do maior dos direitos do homem: o de viver.
Sebastião Almeida* é deputado estadual pelo PT
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