Homenagem às sacerdotisas de matriz afrobrasileira


08/05/2009 20:18

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 <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2009/sacerdotisasdep jose candido (10).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Candido <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2009/sacerdotisasdep jose candido (7 of 7).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Candido <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2009/sacerdotisasdep jose candido (11).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Homenagem às sacerdotisas de matriz afro brasileira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2009/sacerdotisasdep jose candido (9).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Por solicitação do deputado José Candido (PT) e organizado por Eduardo Brasil, presidente do Portal do Candomblé e da Organização dos Trabalhos de Matriz Africana, realizou-se, nesta quinta-feira, 7/5, no auditório Franco Montoro, o ato solene Homenagem às Mulheres Ilustres e Sacerdotisas de Matriz Afrobrasileira. Eduardo Brasil, abrindo o evento, declarou que sua ideia partiu do fato de que, por ocasião da proximidade do Dia das Mães, as mães de santo e as sacerdotisas deveriam também ser lembradas, já que nunca tinham sido homenageadas. José Candido considerou a homenagem muito oportuna, lembrando quanto preconceito o povo de origem africana teve de sofrer até conseguir chegar aqui.

"A história da humanidade não pode registrar outra religião que tenha sido tão perseguida quanto a religião de matriz africana. Discriminação no passado, por meio das restrições ao funcionamento dos terreiros, restrição nos dias de hoje, quando outras religiões disseminam ódio e preconceito contra a umbanda e o candomblé. A tenacidade e a integridade das sacerdotisas que tocaram axé por 500 anos nos manteve e será exemplo para um convívio pacífico entre todas as manifestações religiosas", afirmou Hédio Silva, mestre em Direito Processual e autor de diversos livros sobre liberdade religiosa.

No evento, em que compareceram vários membros de comunidades religiosas afrodescendentes e autoridades religiosas, foram homenageadas diversas mães de santo da umbanda e do candomblé. Também esteve presente o desembargador Antonio Carlos Malheiros. Apresentaram-se no ato solene o Grupo Yloa e o Grupo Ylu Corim, entre outros.

alesp