Máscaras, fantasias, danças e desfiles: é Carnaval (I)



Embora muitos historiadores afirmem que o verdadeiro carnaval nasceu na itália com as bacanais, lupercais e saturnais de Roma, as primeiras celebrações carnavalescas foram em intenção da deusa Isis, no Egito Antigo. Com a evolução da sociedade grega evoluíram os rituais, acrescidos da bebida e do sexo, nos cultos ao deus Dionísio, com as celebrações dionisíacas. A sociedade clássica acrescenta ainda uma função política de distensão social às celebrações, tolerando o espírito satírico, a crítica aos governos e governantes nos festejos.
O carnaval no Brasil, segundo a pesquisadora Cláudia M. De Assis Rocha Lima, foi chamado de entrudo por influência dos portugueses da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde, que trouxeram a brincadeira de loucas correrias, mela-mela de farinha, água com limão, no ano de 1723, surgindo depois as batalhas de confetes e serpentinas. Atualmente, é festejado tradicionalmente no sábado, domingo, segunda e terça-feira anteriores aos quarentas dias que vão da quarta-feira de cinzas ao domingo de páscoa.
Associando-se ao período, reproduzimos hoje e amanhã obras do acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo que enfocam o tema do carnaval.
"LA PEQUEÑA ORQUESTA" de Angel Cestac - O verismo desse artista alcança vértices de refinado lirismo e elegância cromática. É certo que a emoção que envolve o seu trabalho tem origem principalmente na virtude da cor que atrai e estimula a sua fantasia. Sua pintura é alegre, aberta como seu caráter. As cores realizam um conto, ora paisagístico, ora figurativo, embebido de tênues e vibrantes tramas cromáticas.
"ABSTRAINDO O TANGO" de Carina Edenburg - A obra dessa jovem artista sugere a terceira dimensão por intermédio das sutis relações entre os contornos, as silhuetas e as aberturas operadas no corpo da obra. Esse jogo de equilíbrio, entre os diversos elementos, permite à escultura dessa artista adquirir um "peso plástico" que não se espera frente à obra bidimensional.
"BOEMIA" de D. Esteves - Sarcasmo, ritmo e musicalidade estão reunidos na sua criação pictórica. Sua pintura é testemunho quase físico com o qual D. Esteves faz sua reflexão sobre a condição humana e em particular do que ele mais se aproxima: os músicos. O artista usando um cromatismo bem brasileiro, procura traduzir visualmente através de linhas improvisadas, os ritmos e as complexas arquiteturas da composição, onde uma certa presença geométrico " cubista se faz sempre presente.
"INSTRUMENTOS DO FOLCLORE BRASILEIRO" de Geanete Reines - Trata-se de uma pintura que se revela refinada especialmente pelo seu equilíbrio cromatismo. É evidente que, a artista encontrou instintivamente estas cores e descobriu a força dos vermelhos e dos violetas, a poesia dos laranjas, dos azuis e dos rosas. Ela alcança uma composição e um ritmo formal de elevado interesse.
"SAMBA" de João Cândido da Silva - Seus caboclos e suas favelas enfocados sob o Sol dos trópicos se transformam em uma feérica festa de cores. São quadros ricos, sonoros e por incrível que pareça, transbordantes de felicidade, impregnados de uma bucólica poesia. Suas composições contam, com cores claras e vivas a magia do carnaval e nossos folguedos populares.
"MÁSCARAS" de Marcos Irine - Formas seqüenciais constroem um discurso coerente, cromático e musical. Sua temática desenvolvida em simbologias repetitivas transforma em verdadeiras e próprias palavras figurativas que o pintor usa para construir um discurso aparentemente dissociado, entretanto, extremamente coerente.
"DELÍRIOS DE CARNAVAL" de Rodrigues Coelho - Suas experiências matéricas se multiplicam: usa a cor diluída, a dispõe em amplas extensões transparentes, para depois trabalhar sobre a própria matéria. O artista confere às figuras humanas um valor de integral transfiguração onde o abstrato e o figurativo se amalgamam de maneira sublime e etérea.
"MASCARADO" de Thiago Martins - Máscaras são inseridas no contexto da escultura e se constituem em traços arqueológicos intactos ou recortados tudo bem próximo de um "puzzle". Controlando seus elans líricos ou retóricos, o escultor mede suas efusões e calcula suas improvisações.
Notícias mais lidas
- Deputado participa de missão oficial a Taiwan e busca ampliar cooperação com potência asiática
- Aprovado na Alesp, novo valor do Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804, é sancionado
- Entra em vigor hoje o novo Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804
- Vitória dos pescadores: artigo que restringia acesso ao seguro-defeso é suprimido
- Alesp aprova projeto que garante piso salarial nacional a professores paulistas
- São Vicente: a importância histórica da primeira cidade do Brasil
- Na Alesp, familiares, amigos e colegas de profissão se despedem do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes
- Sindicatos da Polícia Civil cobram envio de projeto da nova Lei Orgânica à Alesp
- Demanda antiga, Lei aprovada na Alesp unificou categoria de policiais penais
Lista de Deputados
Mesa Diretora
Líderes
Relação de Presidentes
Parlamentares desde 1947
Frentes Parlamentares
Prestação de Contas
Presença em Plenário
Código de Ética
Corregedoria Parlamentar
Perda de Mandato
Veículos do Gabinete
O Trabalho do Deputado
Pesquisa de Proposições
Sobre o Processo Legislativo
Regimento Interno
Questões de Ordem
Processos
Sessões Plenárias
Votações no Plenário
Ordem do Dia
Pauta
Consolidação de Leis
Notificação de Tramitação
Comissões Permanentes
CPIs
Relatórios Anuais
Pesquisa nas Atas das Comissões
O que é uma Comissão
Prêmio Beth Lobo
Prêmio Inezita Barroso
Prêmio Santo Dias
Legislação Estadual
Orçamento
Atos e Decisões
Constituições
Regimento Interno
Coletâneas de Leis
Constituinte Estadual 1988-89
Legislação Eleitoral
Notificação de Alterações