Exposição comemora 60 anos do fim da Segunda Guerra Mundial



A participação decisiva da extinta União Soviética na Segunda Guerra Mundial está sendo rememorada na exposição de fotografias instalada no Hall Monumental da Assembléia Legislativa de São Paulo. A partir de iniciativa conjunta dos consulados da Federação Russa e da República da Armênia, a exposição inaugurada na segunda-feira, 23/5, mostra imagens da jornada trágica dos povos e países soviéticos que colaboraram com a vitória dos aliados sobre as forças nazi-fascistas.
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Rodrigo Garcia, abriu a exposição dizendo: "Recordar o passado é prevenir o futuro, para que a humanidade não incorra nos mesmos erros. Temos o dever de lembrar ao povo de São Paulo as mazelas da guerra e aprender com os erros dos antepassados. Essa exposição é uma homenagem e uma contribuição da Assembléia para o fortalecimento dos valores da democracia, da tolerância e respeito aos povos. O conceito da guerra não pode, absolutamente, ser o caminho das gerações futuras", asseverou Garcia.
Memória
A participação dos soviéticos no conflito mundial ficou gravado na memória dos povos daquele país como a "Grande Guerra Patriótica", lembrou o cônsul geral da Federação Russa, Igor Morozov. A ex-União Soviética combateu as forças de Hilter de 1941 a 1945. Mais de 26 milhões de pessoas morreram naquele país durante o conflito. "A participação de cada um nessa Grande Guerra Patriótica foi importante para a vitória, que é de todos nós. Os grandes e trágicos acontecimentos já são passado, mas a grandeza dos antepassados que salvaram o mundo do fascismo ficarão para sempre em nossa memória", afirmou Morozov.
As fotografias da exposição retratam bombardeios dos nazistas a várias cidades e a resistência dos soldados e da população soviética. Cenas de Leningrado lembram a cidade sitiada durante 900 dias, quando cerca de 700 mil pessoas morreram de fome. Há ainda imagens heróicas dos soldados soviéticos no assalto ao prédio do Reichtag, em mio de 1945, e do desfile da vitória na Praça Vermelha, em junho do mesmo ano. Outra cena inusitada é a confraternização de soldados soviéticos e americanos, abraçados durante encontro das tropas aliadas no rio Elbe.
De período mais recente, a exposição traz os registros de homenagens prestadas pelos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Viktor Yushchenko, aos veteranos de guerra.
Uma seção importante da exposição é dedicada à participação do Armênia no conflito. Cerca de 600 mil soldados armênios integraram as fileiras soviéticas. Mais de 200 mil tombaram em batalhas contra os nazistas.
Valores
O cônsul geral da República da Armênia, Achot Yeghiazarian, ressalta que os armênios destacaram-se por ter contribuído como a única divisão nacional motorizada a integrar as forças soviéticas que promoveram a entrada vitoriosa em Berlim. A Armênia conseguiu destacar quatro marechais e 65 generais. A exposição é composta também por um quadro dos 106 heróis armênios consagrados pelo exército da ex-União Soviética. "Esta exposição em memória daqueles combatentes que tombaram nos campos de batalha é uma homenagem à luta pela liberdade, aos valores da vida digna e da paz", disse o cônsul armênio.
A exposição fotográfica alusiva aos 60 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial já esteve instalada no Senado Federal e, agora, parte dela está no Rio de Janeiro e outra em São Paulo, na Assembléia Legislativa. Os consulados da Rússia e da Armênia organizaram a exposição, inaugurada nesta segunda-feira. Os dois países da Comunidade de Estados Independentes são um dos poucos integrantes da extinta União Soviética com representação diplomática na capital paulista. Prestigiaram a inauguração os cônsules da Itália, da República Bolivariana da Venezuela e da Letônia, bem como membros das comunidades russa e armênia que vivem em São Paulo.
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