20 anos da Constituinte Estadual de 1989 - Adilson Monteiro Alves: luta pela redemocratização

Como o senhor avalia a sua participação na Constituinte estadual?
No momento em que o Brasil se redemocratizou, foram elaboradas as constituições federal e estadual. Foi um privilégio ter sido, aqui em São Paulo, um dos participantes da elaboração da nova Carta. Considero essa atividade como uma das principais realizações nesta Casa, onde estive por oito anos, o que me deu sempre muita honra.
Como o senhor chegou à Assembleia Constituinte?
Eu já vinha participando da luta pela redemocratização do Brasil como dirigente da União Estadual e Nacional de Estudantes, lutando contra a ditadura. Estive preso, fui processado pela ditadura e anistiado, anos depois, como tantos outros companheiros. E vim para Assembleia Legislativa, como deputado constituinte, eleito em 1983.
Considero não só um enorme privilégio, mas uma honra ter feito parte desse momento da história. Foi um trabalho diuturno. Fui membro da Comissão da Ordem Econômica e Social e da Sistematização da Constituinte. O trabalho era noite e dia. O que acabou por me levar à UTI do Instituto de Cardiologia aqui de São Paulo, exatamente no dia 5 de outubro de 1989, dia da promulgação da Constituinte.
Então o senhor não esteve no ato da promulgação?
Eu acabei assinando a Constituição que me foi levada ao hospital em que me encontrava, por Ulisses Guimarães, à época, presidente do Congresso Nacional, pelo governador Orestes Quércia, pelo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo e pelo presidente da Casa, deputado Tonico Ramos.
Fui apenas um dos muitos deputados que tiveram problemas de saúde, em razão da pressão proveniente do trabalho que executamos e que muito orgulho nos trouxe. Após esses vinte anos, foi muito bom voltarmos a esta Casa para comemorar.
Fonte: texto elaborado pela Divisão de Imprensa com base em entrevista concedida à TV Alesp.
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