CPI da CDHU aprova convocação de testemunhas do caso de Pirapozinho


16/09/2009 19:46

Compartilhar:

CPI da CDHU<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2009/CPICDHUJAUGUSTOMAU_7368.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Augusto, presidente da comissão <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2009/CPICDHUJAUGUSTOMAU_7368.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A CPI que investiga denúncias de fraudes em licitações para construção de casas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbana (CDHU) aprovou nesta quarta-feira, 16/9, requerimentos referentes a convocações de testemunhas no caso de Pirapozinho.

A administração do município tornou-se um dos alvos das investigações da Polícia Civil e do Ministério Público que identificaram o esquema de um grupo de empresas que vencia a maior parte das licitações para a construção de conjuntos da CDHU na região de Presidente Prudente. Conhecida como Operação Pomar, as investigações da Polícia Civil resultaram na prisão de 16 pessoas acusadas de envolvimento em licitações fraudulentas e superfaturamento em 21 municípios do interior do Estado.

A CPI vai convocar para depor Claudemir Antonio de Matos, presidente da Comissão de Licitação da prefeitura de Pirapozinho, encarregada do processo licitatório para a construção de 198 casas em regime de mutirão; Dejair Bistaffa, encarregado do setor de compras da prefeitura e cunhado do ex-prefeito Sérgio Pinaffi; e João Degair Pavareto, engenheiro da prefeitura.

Os membros da CPI também aprovaram requerimento a ser encaminhado ao delegado da Seccional de Presidente Prudente solicitando cópias de todos inquéritos resultantes da Operação Pomar que estão sob sua jurisdição. A comissão vai oficiar também à CDHU para que envie informações sobre os procedimentos tomados pela companhia nos casos em que foram apontadas irregularidades.

A reunião desta quarta-feira terminou sem a conclusão de um dos pontos da pauta. A CPI ouviria o depoimento de Gabriel Vassílios Píperas, ex-prefeito de Narandiba, que não compareceu. Em telegrama enviado ao presidente da comissão, deputado José Augusto (PSDB), o ex-prefeito alegou falta de condições financeiras para cobrir despesas com o deslocamento de sua cidade até a capital.

O presidente da CPI deve solicitar à Presidência da Assembleia os recursos necessários para cobrir as despesas com deslocamento, alojamento e alimentação do ex-prefeito de Narandiba. Este deve receber uma nova convocação, constando a informação de que as despesas correrão por conta da Assembleia, bem como o alerta de que o seu não-comparecimento, sem a devida justificativa, terá consequências legais.

alesp