Ato em defesa dos presos políticos do MST

DA REDAÇÃO
Foi realizado nesta quarta-feira, 1/10, no auditório Franco Montoro da Assembléia Legislativa, ato em defesa dos presos políticos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), por iniciativa do deputado Renato Simões (PT). O parlamentar anunciou a criação, dentro de 15 dias, da Frente Parlamentar em Defesa da Reforma Agrária, de acordo com solicitação formulada por ele.
O deputado Marcelo Cândido (PT) comentou as prisões de líderes do MST e disse que não haverá democracia no Brasil enquanto não se fizer a reforma agrária. "O governo de São Paulo não implementa a reforma agrária porque não quer, uma vez que existem terras suficientes no Estado", disse.
A solicitação de Simões foi subscrita por Nivaldo Santana (PCdoB), para quem a luta pela terra incorpora todas as forças sociais e políticas interessadas na democracia. "Vamos levantar na Assembléia a bandeira em defesa da reforma agrária", completou.
Ricardo Gebrim, presidente do Sindicato dos Advogados de São Paulo, detalhou a tipificação do crime - formação de quadrilha - no qual os líderes do MST foram enquadrados. "Segundo o Código Penal, trata-se de um grupo que se associa para cometer crimes", disse Gebrim. Ao se referir aos políticos envolvidos no caso Banestado e aos fazendeiros do Nordeste que desviaram verbas destinadas a projetos locais, Gebrim afirmou: "Os integrantes dessas quadrilhas estão soltos, ao contrário do que ocorreu com os militantes do MST. Ou seja, estão criminalizando a luta pela terra".
O representante da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Alexandre, afirmou que a humanidade vive entre dois projetos: o do crime e destruição e o da sobrevivência e luta. "Estamos sem o poder e sofremos forte repressão de quem está do lado da destruição, como o juiz Átis de Oliveira, da pior categoria, que decretou a prisão dos líderes do MST".
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