Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Lizeth Luz


10/09/2010 14:00

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Lizeth Luz   <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2010/Museu Arte foto -  Lizeth Luz.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Quante<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2010/Museu de Arte - Lizeth Luz.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Lizeth Luz: um elo abstrato entre o mundo e a individualidade momentânea da artista



Se Paul Klee e Robert Delaunay foram os grandes precursores da abstração, os artistas americanos Jackson Pollock e Mark Tobey foram os primeiros a se dedicarem, no pós-guerra, com maior ênfase, à abstração construída e informal. Enquanto em suas obras encontramos a predominância emotiva e decorativa, na obra pictórica de Lizeth Luz podemos observar uma expressão fundamentalmente raciocinada e estruturada.



Os choques provocados pelo desenvolvimento da arquitetura moderna acompanharam uma transformação radical nas artes por volta dos anos 50, do século passado, quando a difusão do abstracionismo teve a sua explosão. Se para alguns artistas da época a abstração situava-se além da figuração, para as gerações que se seguiram ela esteve em oposição à figuração.



A motivação principal de Lizeth Luz é levar o "espectador" para dentro da obra, onde a emoção é traduzida pela caligrafia, pelo toque personalizado e repleto do gesto da artista. A artista nos faz descobrir o sentimento de uma arte que aparece como uma passagem, como um elo entre o mundo e a individualidade momentânea da artista.



Dentro de uma nova concepção do espaço pictural, se nos apresenta muito bem elaborada, onde as cores que vibram sobre a superfície tanto repelem como atraem o olhar do espectador. Assim são sugeridas, sem nenhuma preocupação com relação à perspectiva, massas que avançam e massas que recuam.



O que nos fascina em sua obra é a luz e sua ambiguidade, o espaço e a sua estrutura, o quadro como fonte ativa de luz, a vibração do trabalho sobre a "visão", o quadro como recorte de um espaço universal e, finalmente, o quadro como um espaço mental.



Na obra "Quante", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, o seu método claro e rigoroso de planejamento é evidente e encontra, também, na luz a motivação dominante: luz que se transforma em cor, modulando o espaço através de linhas sutis que por sua vez transformam a pintura em situação envolvente.



A artista



Lizeth Luz nasceu em São Paulo, onde cursou Desenho Industrial na Faculdade Armando Álvares Penteado. Possui uma linguagem própria, através do uso da tinta acrílica.



Participou de inúmeras exposições coletivas e individuais, ressaltando-se: Salão Marte V. M., S.P. (1996); Galeria Portal, S.P. (1997); Clube Alto dos Pinheiros, S.P. (1998); Difusão Arte Design, S.P. (1999); Franz Café Pinheiros, S.P. (2000); Galeria Arte e Estilo Itapetininga, S.P.; Casa da Fazenda, S.P. (2001); Fundec - Sorocaba; Galeria Judith Dapra, S.P. (2002).



Suas obras fazem parte de importantes acervos particulares e oficiais, como a Millenium Art Gallery, S.P.; a Galeria Judith Daprá, S.P.; a Jo Slaviero e Guedes Galeria de Arte, S.P. a Galeria Val de Almeida Júnior, S.P.; e "Por Exemplo Escritório de Arte", S.P. e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo

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