Deputado faz balanço da política de segurança pública do Estado



O deputado Vanderlei Siraque (PT) promoveu nesta sexta-feira, 24/3, encontro com o objetivo de fazer um diagnóstico da política de segurança pública dos 11 anos de goverdo do PSDB no Estado.
Além de Siraque, fizeram parte da mesa do encontro o líder do PT na Assembléia, deputado Enio Tatto, o deputado federal José Eduardo Martins Cardozo, a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy e o senador Aloizio Mercadante, todos do PT. A deputada Ana do Carmo (PT) também participou do evento.
O deputado Siraque apresentou para a platéia, composta majoritariamente por sindicalistas, políticos e autoridades municipais ligados ao PT, números que, segundo ele, comprovam o fracasso da política de segurança pública desenvolvida pelo PSDB em suas três gestões. "O PSDB conseguiu um verdadeiro milagre nestes 11 anos: aumentou o orçamento da Segurança Pública do Estado de 7% para 12%, ao mesmo tempo em que diminuiu o salário dos policiais, que hoje recebem menos que os de outros 25 Estados da Federação. Como saldo, 2 milhões de veículos roubados ou furtados, o que significa 10% de toda a produção nacional, 145 mil homicídios, 28 mil seqüestros-relâmpagos não registrados e maquiagem das estatísticas oficiais", afirmou Siraque.
O parlamentar petista atribuiu esse resultado à falta de uma política de segurança pública no Estado e afirmou que um dos objetivos do encontro era oferecer subsídios à elaboração de um plano de governo para o candidato do PT ao governo estadual, além da redação um projeto de lei que dê a São Paulo uma política pública nessa área.
Marta Suplicy corroborou a análise de Siraque. "O partido que está no poder no Estado não conseguiu nestes 11 anos apresentar um plano consistente que agregasse a questão social e as ações desenvolvidas na área da segurança pública. A única coisa que se fez foi a construção de presídios, o que é essencial, porém não se conseguiu avançar na ressocialização dos presos. Isto redundou nas rebeliões e no enraizamento das organizações criminosas, como o PCC. Hoje, quem determina o deslocamento dos presos são estas organizações, e não o governo. Outro fato grave é a construção de presídios no interior. Os prefeitos arcam com as conseqüências da instalação dos presídios: a favelização, o aumento da demanda na área da saúde, da educação e da segurança, sem qualquer contrapartida por parte do governo estadual", afirmou a ex-prefeita.
Mercadante apontou como um dos fracassos dos tucanos a questão da Febem. Para o senador, o governo do PT tem dado exemplos de como avançar nessa questão. "No Rio Grande do Sul, foram criadas duas instituições separadas para atender aos jovens, uma para os que cometeram crimes graves e outra para os que podem estar no regime de liberdade assistida. Dessa forma, os índices de reincidência caíram significativamente, pois foram implementadas medidas socioeducativas. No interior do Estado de São Paulo, há exemplos marcantes de como alterar positivamente os resultados. Basta implementar uma política que associe a questão social com a policial. No município de São Carlos, foi estabelecida uma rede para o atendimento dos jovens, e como resultado o índice de reincidência reduziu-se em 4%, enquanto na Febem ele é de 67%", disse o senador.
Mercadante apresentou também um resumo do projeto de sua autoria aprovado no Senado que agrava a pena dos criminosos que usarem, em suas ações, menores de idade. "Com a lei que estamos propondo, o adulto terá duplicada ou triplicada sua pena quando na sua ação criminosa tiver envolvido algum menor. O projeto procura criar barreiras para o aliciamento de jovens pelas organizações criminosas, ao contrário do que foi proposto por Geraldo Alckmin, que fez um projeto para a diminuição da idade penal como forma de combate à violência", afirmou Mercadante.
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