Carlos Monteiro contesta denúncia de irregularidade na venda da Nossa Caixa Seguros

O presidente da Nossa Caixa, Carlos Eduardo da Silva, explicou a parlamentares e sindicalistas detalhes da venda do controle acionário da Nossa Caixa Seguros à Mapfre Vera Cruz Seguradora. Ele participou de audiência pública nesta quarta-feira, 29/6, promovida pela Comissão de Finanças e Orçamento, presidida pelo deputado José Caldini Crespo (PFL).
A subsidiária do banco estadual teve 51% de seu capital privatizado em 24/5, mas os efeitos do leilão estiveram suspensos por uma liminar, concedida pelo juiz Wilson Zauhy Filho, da 13ª Vara Federal de São Paulo, atendendo a uma ação popular impetrada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Posteriormente, no dia 10/6, a liminar foi revogada pelo mesmo magistrado.
Luiz Cláudio Marcolino, presidente do sindicato, declarou à comissão seu receio de que a alienação do controle acionário da Nossa Caixa Seguros seja um primeiro passo para a privatização do banco. "A venda da subsidiária, além de ter vícios na sua realização, traz prejuízos aos trabalhadores e ao estado", afirmou o sindicalista, informando que, no mesmo dia em que ocorreu o leilão, a apólice de seguro dos funcionários foi alterada, de forma a beneficiar a nova acionista.
Sete subsidiárias
Monteiro afirmou que a arrematação de 51% da Nossa Caixa Seguros pela Mapfre por R$ 225 milhões " dos quais R$ 75 milhões foram pagos aos cofres públicos e R$ 150 milhões ao banco " foi completamente regular, seguindo autorização concedida pela Lei 10.853/2001, que permitia a criação e alienação de sete subsidiárias para a prestação de serviços correlatos aos do banco, como administração de cartões de crédito, previdência privada, seguradora entre outras. "O que o banco fez foi criar uma sociedade anônima englobando as áreas de duas subsidiárias, o que é perfeitamente legal", explicou.
Além da legitimidade do ato, o presidente da Nossa Caixa reiterou que foi um ótimo negócio para o estado e para o banco. "Nós nunca vendemos seguros. O negócio foi realizado baseando-se em uma expectativa de faturamento, que leva em consideração a carteira de clientes do banco, o público potencial, as previsões da taxa Selic etc.", afirmou Monteiro, que ressaltou ter havido uma antecipação de lucros que só se realizariam em 20 anos. "Mesmo que a subsidiária realize lucros superiores às nossas estimativas, ainda será um bom negócio, pois preservamos 49% de participação".
A preocupação do diretor da Federação dos Bancários da CUT, Elias Maalouf, é a manutenção do emprego e das condições de trabalho da categoria, uma vez que "o acordo operacional celebrado abre uma possibilidade para que corretores terceirizados possam vender seguros nas agências e postos da rede".
Roque Barbiere (PTB) interveio na questão e obteve de Carlos Monteiro a garantia de que os bancários não sofreriam qualquer tipo de prejuízo, descartando inclusive qualquer alteração no plano de previdência da categoria.
"Estamos ainda realizando um concurso para a contratação de mais 2.224 funcionários", afirmou Monteiro, salientando que a intenção do banco é que os seus próprios funcionários realizem as negociações de seguros e previdência privada.
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