Isto é PT!

A maior parte da malha rodoviária brasileira está em petição de miséria. Quem, por dever de ofício, é obrigado a percorrê-la sabe bem disso. Lula não sabe. Vai pelos céus. Às nossas custas. Estudos feitos pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) confirmam o que é de conhecimento amplo, geral e irrestrito: 72% dos quilômetros de rodovias avaliados pela entidade estão em condições deploráveis. Nem é preciso ser do ramo para saber que investir na sua recuperação traria maior segurança aos motoristas, além de maior economia e competitividade aos produtores nacionais " noves fora, o fato de que tal investimento geraria uma quantidade expressiva de empregos. Nas mais diferentes regiões do país.
Isto é o óbvio ululante. Mas o governo Lula da Silva, por razões que o vulgo não ignora, é dado a contrariar a lógica, pela simples e definitiva razão de que ele não se guia por lógica alguma, exceto a de não medir esforços para se perpetuar no poder. E não me venham com o argumento falso de que falta dinheiro ao governo voador. Não falta, não. Os jornais nos informam que, até o final deste ano, ou seja, daqui a dois meses, o governo poderia gastar algo entre R$ 22 bilhões e R$ 25 bilhões em investimentos e manter o superávit primário nos mesmos níveis de 2004: de 4,59% do Produto Interno Bruto (PIB). Não vai fazê-lo. Por incompetência.
Vale a pena se deter no noticiário, para se ter uma idéia do que vem a ser um governo sob o comando de Lula da Silva, o alienado, o que nada sabe, o que nada viu, o que nada faz " a não ser posar como o descobridor dos sete mares. Antes dele, como se sabe, nada havia. E após ele, só o dilúvio. Aos fatos.
Em dezembro de 2001, foi sancionada a CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Ela incide sobre a importação e comercialização de derivados do petróleo e sobre gás natural e álcool combustível. A idéia central era gerar recursos para subsidiar, quando necessário, os preços dos combustíveis e financiar projetos ambientais e de melhoria do sistema de transportes. Até o final do ano passado, a CIDE dera ao governo federal (limpinhos) recursos de cerca de R$ 17,5 bilhões.
De 1995 a 2001, sem a CIDE, o governo federal gastou, em média, algo em torno de R$ 6,8 bilhões com transportes por ano. De 2002 a 2004, a média anual caiu para R$ 4,4 bilhões.
Em termos de investimentos no setor, o recuo foi de mais de 50%. Em 2000 e 2001, eles foram da ordem de R$ 4,5 bilhões anuais. No período 2002-2004, despencaram para míseros R$ 2,2 bilhões, por ano.
O que se quer dizer é simples: o PT não sabe gastar, mas cobra como gente grande. Não por acaso, a carga tributária só faz aumentar, na mesma velocidade em que os gastos inúteis " contratação de funcionários de confiança, publicidade, viagens e estadias " crescem sem parar. O custo PT é alto demais. Não vale a pena ver de novo.
Milton Flávio* é professor de Urologia da Unesp, deputado estadual pelo PSDB e vice-líder do governo na Assembléia Legislativa de São Paulo
www.miltonflavio.org
miltonflavio@al.sp.gov.br
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