Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - J. C. Bergamo


J. C. Bergamo parece nos transmitir uma nova ideologia, uma nova cultura da arte da fotografia que espontaneamente repropõe segundo esquemas racionais de relevo e de "transfert visivo" através de um uso científico da linguagem fotográfica da qual experimenta as várias potencialidades expressivas que a própria técnica propõe e consente amplamente.
Trata-se de um artista que tem uma ideia própria da fotografia, sublinhando como esta não pode ser usada qual "simples instrumento de documentação, mas como conhecimento e construção das relações analógicas entre tempo e espaço real, entre a memória de uma história passada e daquela presente através das formas e o significado de seu hábitat".
Uma forte capacidade de autonomia lhe fornece as conotações de um operador cultural bastante raro, em que o fotógrafo é comum delegar a outros suas escolhas temáticas para a utilização de imagens criadas durante anos de atividade.
J. C. Bergamo é constantemente atento a desenvolver este papel com energia e clareza. Sua recente publicação sintetiza eficazmente a sua ação de designer em paralelo à de criador de imagens singulares quanto ao estilo e à técnica.
Tudo isso " segundo o artista " entra na especificidade da linguagem fotográfica, a pacto que, frente a um tema específico, tenhamos a compreensão dos valores estéticos do mundo que nos envolvem.
A biografia desse artista fotógrafo nos propõe, com seu contínuo contato com o design, a arquitetura, a economia e a sociologia, participação a uma operação analítica e projetual de vanguarda, no qual desenvolve um trabalho interdisciplinar que é obviamente sociológico e urbanístico.
A obra "Figura Blu", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, demonstra a expressividade do seu metier, realizada com sensibilidade impressionista revela uma ansiedade de pesquisa que ultrapassa a própria linguagem e alcança verdades mais profundas e essenciais.
O artista
J. C. Bergamo, pseudonimo artístico de Jerson Cardim Stamato Bergamo, nasceu em Santos em 1962, descendente de tradicional família italiana que se transferiu mais tarde para São Paulo. Em 1981 após ter cursado comunicação social na Faap, recebeu a patente de oficial de Cavalaria do Exército Brasileiro pelo CPOR de São Paulo.
Trabalhou como stylist de 1982 até 1985 para várias revistas da Editora Abril, e a partir de 1985 para a revista Vogue, da Carta Editoral. Em 1988 abriu seu estúdio fotográfico em São Paulo, trabalhando para várias revistas de moda e agências de publicidade do mercado nacional.
Em 1993 transferiu-se para a Europa, instalando-se em Barcelona, Espanha; dois anos após mudou-se para Roma, Itália, onde cursou design gráfico e de interiores, participando do mercado editorial e publicitário de moda em várias revistas e agências locais.
A convite da Fujifilm Espanhola, a revista Fujifilm Pro España publicou o seu portfólio, apresentando a película Fujichrome Vélvia ao mercado profissional europeu.
Atualmente, Bergamo vive em São Paulo, onde abriu recentemente a Spazio di Moda Photo+Design, especializada nas áreas da moda e design, embora mantendo um intercâmbio com a Europa.
Realizou exposições individuais na Zona D Design de Interiores, SP (2008); MOVEO Design de Interiores, SP (2007/2008); Café Journal, SP (2007); IQ Gallery, SP (2006); Musicais, Lisboa (2003); Palácio da Alfândega, Oporto (2001); Palazzo delle Sposizioni di Roma (1998/1999); Companhia do Metropolitano de São Paulo, SP; Centro Cultural São Paulo, SP; Círculo de Bellas Artes, Madri (1994); Institut D" Estudis Fotografics de Catalunya, Barcelona; Casa da Fotografia Fujifilm, SP (1993).
Possui obras em diversas coleções particulares, como "Mobile", um pendurado com cabos de aço a 60 metros de altura com 40 quadros fotográficos de girassóis, no Lobby do Hotel Sonesta, e "Figura Blu", obra premiada pela Revista Photo Francesa, no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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