Antonio Martins usa madeira reciclada para criar o fantástico, o real e o irreal

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
14/06/2007 19:27

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Escultura Oratória<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/anto 003.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Descobrir suas crenças e entender suas exigências espirituais e psicológicas constituem fatores preponderantes para uma melhor aproximação à obra de Antônio Martins, um artista que usa sua criatividade reciclando troncos ou pedaços de madeira abandonados no lixo ou na natureza.

Trata-se de um espírito criativo, felizmente sem sofrer qualquer referência cultural, onde impulsos de autodefesa materializam na escultura fragmentos ou figuras de seu sonhos.

Repleto de misticismo e vivendo num mundo que ele mesmo criou, Martins possui raízes que emergem, numa memória ancestral quanto a sonhos orientados para o amanhã, preocupado com a sobrevivência do homem e da natureza no seu habitat atual.

Longe de comparações o artista consegue, com todo o seu primitivismo, elaborar peças escultóricas que se aproximam muitas vezes de escolas de séculos passados.

A escultura Oratória de Antônio Martins, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, pelo Doutor Paulo Pontes, presidente do Instituto da Laringe de São Paulo, espelha a solidão do artista dentro do mundo que o cerca e sua obra é um exercício físico e psíquico, onde o fantástico, o real e o irreal se aglomeram com surpreendente resultado.

O artista

Antônio Martins nasceu em Guará, Estado de São Paulo em 1957. Técnico em eletrônica e artista autodidata descobriu sua vocação em fins da década de 60 ocasião em que, ensaia os primeiros desenhos. Foi premiado no Salão Le Bouganville com o prêmio Alphaville de Artes. Possui em seu acervo particular mais de 90 esculturas realizadas em madeira reciclada.

Participa de exposições desde 1996, destacando-se entre elas: Espaço Cultural Grande Otelo - Osasco; Galeria de Arte Anibal Corrêa, Barueri (1996); Salão de Arte de Alphaville; Osasco Plaza Shopping; Agência Alphaville da Caixa Econômica Federal; Espaço Cultural da Assembléia Legislativa(1997); Escola Senai "Adriano José Macchini" e Semana Internacional do Meio Ambiente; Salão Rhodia Farma Ltda, São Paulo; Projeto Recicle Milhões de Vidas (1998); Espaço Cultural da Assembléia Legislativa; Salão Senac, Osasco; Teatro Municipal de Osasco (1999); Hall de Entrada do Aeroporto de Congonhas; Tênis Club Alphaville; Shopping Market Place São Paulo (2000); MAM - Museu de Arte Moderna em São Paulo; Sanatorinhos, Carapicuiba; Hall de Entrada da UniFMU, São Paulo (2001); Espaço Cultural CRC - São Paulo; Semana do Meio Ambiente Fiesp, São Paulo; Semana Meio Ambiente Carrefour; Feira e Congresso Internacional de Cidades "Urbis" (2002).

Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp