CPI faz nova diligência a empresas da região de Jurubatuba
02/04/2009 21:10
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A CPI das Contaminações Ambientais realizou nesta quinta-feira, 2/4, mais uma diligência a empresas localizadas no bairro Jurubatuba, zona sul de São Paulo. O presidente da comissão, deputado Rodolfo Costa e Silva (PSDB), acompanhado por técnicos da Cetesb, visitou a MWM Internacional Motores, a Spal Indústria Brasileira de Bebidas S/A, o Centro Universitário do Senac e um condomínio residencial em construção. Todos os locais constam da lista de empresas com áreas contaminadas fornecida pela Cetesb.
Na planta industrial da MWM Internacional, na avenida Nações Unidas, a Cetesb identificou contaminação no solo e na água por solventes clorados e requisitou a investigação detalhada. A empresa, fabricante de motores a diesel, está ainda na fase de identificação das fontes de contaminação. Segundo seus representantes, há anos não são utilizados solventes clorados no processo industrial.
A empresa informou já ter eliminado um foco de contaminção por óleo diesel. Agora prepara um plano de trabalho para atender o parecer técnico da Cetesb, que visa eliminar os focos de contaminação por compostos organoclorados. Existem no local 52 poços de monitoramento que servem para analisar a evolução dos níveis dos contaminantes.
Presidente de CPI que iniciar remediação
de áreas contaminadas
O presidente da CPI das Contaminações Ambientais, deputado Rodolfo Costa e Silva, manifestou sua preocupação com relação à morosidade das ações das empresas. Ele disse ser muito importante ultrapassar as fases de investigação e atingir a etapa de remediação das áreas contaminadas, para redução dos riscos.
Segundo o presidente da MWM, Waldei Sanchez, toda a diretoria da empresa tem o compromisso de acelerar o processo de identificação e remediação da contaminação. "Como fabricantes de motores diesel, temos obrigação de demonstrar que nossa tecnologia atual é totalmente limpa e que esse tipo de combustível pode ser utilizado sem comprometimento do meio ambiente."
Em fase final
A visita às instalações da indústria de bebidas Spal demonstrou que o processo de descontaminação do solo e da água por naftalenos já se encontra em fase conclusiva. A Cetesb havia identificado no local a presença de óleo no solo resultante de um tanque de combustível que servia aos caminhões da distribuidora. Os tanques já foram removidos e o plano de remediação depende apenas de mais uma etapa da fase de monitoramento.
Centro universitário
A diligência da CPI teve prosseguimento no Centro Universitário Senac, na avenida Eusébio Stevaux. O campus de Santo Amaro funciona em imóvel de aproximadamente 120 mil m² onde funcionou por muitos anos uma fábrica da Wallita. No local, a Cetesb acusou a presença de solventes alogenados e de alguns tipos de metais. A agência ambiental solicitou então ao Senac que providenciasse a investigação comprobatória e, posteriormente, a análise detalhada.
O Senac instalou sistema de tratamento de água que capta, filtra e trata a água de cerca de 60 poços. O diretor administrativo do centro universitário, Esmeraldo Batista Oliveira Pinto, recebeu a comitiva e mostrou a estação de tratamento de água e a área onde se concentra o foco da contaminação, onde supostamente funcionava a oficina de desengraxe e polimento da Wallita.
Segundo técnicos da CPI, o plano de remediação colocado em prática pelo estabelecimento de ensino está bem orientado e é objeto de grande atenção tanto da CPI quanto dos órgãos ambientais. O campus de Santo Amaro começou a funcionar em 2004 e tem hoje cerca de cinco mil alunos.
Condomínio residencial
A diligência foi encerrada com a visita a um condomínio residencial em fase de construção, situado na avenida Eusébio Stevaux. No mesmo terreno já funcionou um depósito da Max Factor, a Bekum Indústria Mecânica e a Mitra Diocesana de São Paulo, onde o padre Marcelo ministrava suas primeiras missas.
Os representantes da construtora responsável pelo condomínio disseram que não havia nenhuma constatação de contaminação na área e que desconheciam os casos de contaminação na região. Eles apresentaram cópia de análise do solo, mas não souberam esclarecer se havia análise de água realizada. Comprometeram-se a encaminhar os documentos referentes às análises para a secretaria da CPI.
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