CPI da Bancoop ouve prestador de serviço


Para o administrador, valorização dos imóveis pode ajudar a resolver crise
Administrador da Cooperativa Habitacional dos Bancários do Estado de São Paulo (Bancoop) e sócio de empresas prestadoras de serviços, Tomas Edson Botelho prestou esclarecimentos sobre o funcionamento da instituição aos deputados membros da CPI que investiga supostas irregularidades e fraudes praticadas contra cerca de 3 mil seus mutuários nesta terça-feira, 10/8. A reunião foi presidida pelo deputado Samuel Moreira (PSDB).
Segundo o depoente, desentendimentos de qualquer natureza poderiam ser resolvidos se cooperativa e cooperados se dessem conta de que o momento atual do mercado de habitação favorece a negociação de moradias. De uma forma geral, os imóveis se encontram em situação de valorização, o que atribui um valor positivo ao ativo da cooperativa, constituído por imóveis em fase de construção ou devolvidos por cooperados insatisfeitos. "Bastaria os interessados se sentarem para discutir as soluções", afirmou.
Botelho crê que a paralisação da cooperativa decorreu de um choque entre duas diretorias. Os três diretores que comandavam a cooperativa até 2005, que foram vitimados por um acidente automobilístico, trabalhavam em um ritmo mais lento do que o ritmo que a nova diretoria queria impor aos empreendimentos, mas não contavam com recursos para tanto. No seu entendimento, qualquer empresa que não estiver preparada para sofrer um choque dessa natureza vai entrar em uma situação de endividamento.
Por isso, Botelho entende que o problema básico que impede a conclusão das obras e a solução para a crise é a falta de financiamento. "Sem produção, a empresa só tem prejuízo, pois nada recebendo pelos serviços prestados não tem como pagar seus empregados, então ocorre a falência do processo."
Convidado para ser sócio ou diretor de algumas empresas fornecedoras da Bancoop até 2005, Tomas Edson argumentou que não tinha voz ativa para tomar decisões financeiras em firmas pelas quais responde até hoje na Justiça: em geral apenas obedecia às demandas de seus chefes. Além disso, afirmou que todas as suas ações eram submetidas ou à diretoria ou às assembleias, que na época ocorriam regularmente.
A CPI reúne-se novamente 17/8, às 9h30. Estiveram presentes à reunião desta terça-feira os deputados Antonio Mentor, Vanderlei Siraque e Vicente Cândido, do PT, Pedro Tobias, Ricardo Montoro e Bruno Covas, do PSDB, Waldir Agnello (PTB), Roberto Morais (PPS) e João Barbosa (DEM).
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