TRE-SP fará auditoria por meio de votação paralela


DA REDAÇÃO
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) realizará no dia das eleições, 6 de outubro, auditoria de urnas eletrônicas, mediante votação paralela. O processo será realizado no Hall Monumental da Assembléia Legislativa e gravado em fitas de vídeo pela TV Assembléia.
O objetivo da auditoria é demonstrar que as urnas eletrônicas estão habilitadas a receber os votos dos eleitores no dia das eleições com segurança e protegidas contra qualquer possibilidade de fraude. Fiscais de partidos políticos e de entidades da sociedade civil poderão assegurar-se disso através da simulação da votação na Assembléia no dia das eleições.
Votação paralela
Um dia antes das eleições, 5 de outubro, duas urnas eletrônicas de seções eleitorais do Estado (uma do Interior e outra da Capital) serão sorteadas. Elas serão lacradas e transportadas para Assembléia Legislativa e substituídas, nas seções eleitorais a que estavam destinadas, por urnas de contingência, nas quais os eleitores daquelas seções procederão normalmente a votação.
As urnas eletrônicas que virão para a Assembléia conterão a relação de eleitores da seção eleitoral de origem, a lista e os números dos candidatos a todos os cargos eletivos.
Uma outra urna de lona conterá 500 cédulas previamente preenchidas manualmente por fiscais. Estes fiscais (representantes de partidos políticos, coligações e entidades representativas da sociedade civil) serão inscritos e sorteados pelo TRE no dia 2 de outubro, quando receberão cédulas eleitorais para que sejam preenchidas com os números dos candidatos e que serão devolvidas ao tribunal no dia 5 de outubro. Estas cédulas serão então acondicionadas em uma urna de lona, que, uma vez lacrada, seguirá para Assembléia, onde permanecerá sob a guarda da Polícia Militar até o início da votação no dia 6/10.
Aberto o processo de votação no dia das eleições, as urnas eletrônicas emitirão as zerésimas, impressão em papel que demonstra a lista de todos os candidatos zerada em número de votos. A partir daí, aquelas cédulas preenchidas manual e previamente pelos fiscais serão retiradas, uma a uma, da urna de lona e apresentadas aos fiscais, que poderão apurar a autenticidade, eventuais problemas de preenchimento, anotar os votos dados aos candidatos, nulos ou brancos, e arrolá-los em suas súmulas de acompanhamento.
Uma vez dada publicidade ao conteúdo das cédulas, passa-se a digitar seus dados em um computador do sistema de apoio de votação paralela, que armazenará todos os dados em ordem de registro e emitirá a impressão de três cópias com os votos consignados em cada cédula. Uma destas cópias ficará grampeada à cédula original, as outras duas serão encaminhadas aos dois fiscais que digitarão os votos nas duas urnas eletrônicas, após a gravação em vídeo dos espelhos das cédulas e a declaração em voz alta pelos fiscais de seu conteúdo.
O processo simulado de votação paralela transcorrerá no horário oficial das eleições, das 8 às 17 horas. E, ao final, serão emitidos os boletins de urna, com a totalização dos dados, que poderão ser comparados aos relatórios do sistema de apoio de votação paralela e aos dos fiscais de partidos e entidades. Eventuais discrepâncias serão apuradas e analisadas por fiscais e equipe técnica do TRE.
A votação paralela será acompanhada por uma comissão formada pelo juiz do TER, Antonio Carlos Mathias Coltro, representantes da Procuradoria Regional Eleitoral e quatro servidores do tribunal.
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