Fórum em Barretos avalia demandas da sociedade civil

DA REDAÇÃO
O teatro do Grêmio Literário e Recreativo de Barretos reuniu vários representantes da sociedade civil neste sábado, 25/10, para acompanhar a décima reunião do Fórum Legislativo de Desenvolvimento Econômico Sustentado, que incluiu a apresentação do Índice Paulista de Responsabilidade Social, referente a essa região, e do Plano Plurianual 2004/2007.
O presidente da Assembléia, Sidney Beraldo, abriu os trabalhos, ressaltando a importância de se identificar, em cada região do Estado, entidades que cuidem do desenvolvimento sustentado e que, portanto, possam integrar o Fórum, de caráter permanente. "Vamos selecionar, preferencialmente, para integrar o conselho do Fórum organizações não ligadas ao governo, de forma a enfatizar a participação popular."
Segundo Beraldo, a decisão da Assembléia de criar o Fórum teve como ponto de partida a necessidade de o Parlamento reciclar sua forma de atuação. "Nem sempre todos os assuntos que afetam a população chegam ao conhecimento do Legislativo."
Agregado a isso existe o fato de que a Assembléia não possui uma comissão temática específica para tratar de desenvolvimento econômico. Dessa forma, foi instalado o Fórum para solucionar essas questões. O presidente destacou que o crescimento econômico alcançado pelo país em determinado período não beneficiou a população como um todo, uma vez que não havia democracia nem liberdade de imprensa. "Além disso, faltou melhoria na qualidade de vida e o Brasil é hoje campeão em desigualdade social."
Estiveram presentes ao evento os deputados Vaz de Lima (PSDB) e Arnaldo Jardim (PPS), o prefeito de Bebedouro, Davi Aguiar, e o vice-prefeito de Barretos, Afonso Neves.
Para Arnaldo Jardim, adotar o conceito de desenvolvimento econômico sustentado é abandonar o conceito paternalista até então adotado pelo governo. "O desenvolvimento econômico é uma idéia que precisa de lógica, de melhoria da qualidade de
vida e de respeito ao meio ambiente."
Vaz de Lima afirmou que o Fórum leva o Parlamento a se debruçar in loco sobre as questões regionais. "Não se trata de trazermos soluções prontas, mas de avaliarmos junto à sociedade dificuldades da região", destacou o deputado, lembrando que o grande problema do Estado é a diferença regional.
Sociedade presente
Representantes de diversas entidades participaram da reunião e alguns aproveitaram a presença do Fórum para encaminhar as reivindicações de Barretos e região.
Wanderley Dib, do Instituto Barretos de Tecnologia, pediu a implementação de parceria entre governo, universidades e setores produtivos para aprimorar o desenvolvimento com a capacitação de mão-de-obra. Segundo Dib, é preciso rastrear o pequeno produtor, para que ele receba suporte orientado por especialistas. "Já possuímos uma estrutura para isso, falta o comprometimento político para dar seguimento ao projeto, uma vez que o esforço cabível às universidades e a entidades já foi feito", declarou Dib, apontando que a presença do Fórum em Barretos indica a intenção positiva da Assembléia quanto à sua solicitação.
Para o presidente da Associação Comercial de Barretos, Manoel Alexandre Costa, é imprescindível a instalação de unidade do Poupatempo e a pavimentação de estradas e de vicinais da região, "que se encontram em estado precário", além da recuperação da ponte no município de Colômbia, a qual serve ao transporte de produção agrícola. Costa ainda contestou análise dos dados do IPRS, declarando que a região não foi destacada como produtora de laranja e de borracha nem como pólo de agropecuária.
O prefeito de Bebedouro pleiteou a recuperação dos rios Pardo e Turvo, que estão comprometidos ambientalmente. "O primeiro sofreu grave acidente ecológico, que matou mais de 90% dos peixes e o segundo sofre forte processo de seca."
O diretor da Delegacia Regional de Saúde de Barretos, José Roberto Bijotti, falou sobre a verba do Qualis, que custeia o programa de saúde da família, oferecendo qualidade de vida, inclusive à população flutuante que habita a região em razão da coleta de cana. "O ideal é que essa verba se baseie em indicadores mais próximos da realidade da região, como o IPRS, e não no IDH, como tem sido feito até então."
Ao final da apresentação de demandas, técnicos do Nesur lembraram que os dados foram coletados há pouco mais de um ano e que, portanto, determinados setores produtivos da região de fato cresceram desde essa data, o que explica diferenças entre a análise e a situação atual.
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