O ministro do Turismo, Luiz Barreto, participou da abertura do Seminário Internacional de Futebol nesta terça-feira, 9/2, na Assembleia Legislativa. Para o ministro, o país precisa superar alguns gargalos para receber a Copa do Mundo de 2014. "Já estamos trabalhando para ampliar a qualificação da infraestrutura, a hotelaria e a capacitação profissional", afirmou.

Barreto acrescentou que é preciso aprender com as experiências dos países que sediaram, com sucesso, copas anteriores. Segundo ele, o governo brasileiro vai observar de perto a realização da Copa de 2010, na África do Sul, com o intuito de assimilar experiência. "Com a parceria entre os diferentes níveis de poder e dos agentes do esporte e do turismo, vamos fazer uma grande Copa do Mundo, que será a consolidação da nova visão que o mundo tem sobre o Brasil", asseverou.

O grande desafio do país, frisou Barreto, está na área de infraestrutura, saneamento e drenagem. Ele acrescentou que cerca de R$ 3 bilhões estão sendo investidos em São Paulo para a ampliação da mobilidade, abarcando obras em aeroportos, trens e linhas do Metrô.

Na avaliação do ministro, o trem-bala, que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro, não deverá estar concluído integralmente em 2014. O edital será lançado em maio próximo e as obras devem demorar alguns anos, com prognóstico de a linha ser concluída em 2016, quando acontecerão os Jogos Olímpicos. Entretanto, há possibilidade de que o trecho paulista já tenha condições de funcionamento na Copa de 2014. "O trecho entre Campinas e São Paulo concluído já significaria um grande avanço", avaliou o ministro.

A Copa do Mundo será também uma grande oportunidade para aumentar a concorrência no setor de turismo, aprimorar a qualidade dos serviços e a qualificação profissional. "Temos um plano de mais de R$ 400 milhões de investimento, inclusive para treinamento de pessoal. Vão aumentar as oportunidades de empregos no setor. Tenho certeza de que os trabalhadores da área de turismo vão obter ganhos importantes com o aumento da concorrência", concluiu o ministro.