O secretário estadual de Esporte, Lazer e Turismo, Claury Santos Alves da Silva, informou em audiência nesta segunda-feira, 24/9, ao deputado Donisete Braga (PT) que são grandes as chances de sua pasta liberar os recursos para a construção de uma quadra esportiva coberta para ser utilizada pela Associação da Polícia Mirim de Pirajuí. "O pedido é viável quanto ao mérito e o valor da obra", disse o secretário.

O secretário, no entanto, observou que terá que ser feita alteração na documentação apresentada para permitir a construção da quadra. É que a Prefeitura de Pirajuí enviou à Câmara dos Vereadores da cidade projeto de lei passando a concessão do terreno por 50 anos à Associação da Polícia Mirim. "A legislação diz que o convênio tem que ser feito com a própria Prefeitura. Portanto o terreno tem que estar de posse do município para celebrarmos o convênio", acrescentou o secretário.

Claury estimou prazo de 60 dias após a chegada da documentação refeita à Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo para dar a resposta definitiva. "Com a documentação em dia, reafirmo que há boas possibilidades de construir a quadra o mais rápido possível", corroborou. "O secretário é uma pessoa sensível e aberta. Fico feliz com o anuncio de que a Polícia Mirim de Pirajuí poderá num futuro próximo realizar suas atividades de inclusão social em quadra esportiva coberta", retribui o deputado Donisete Braga, atual 1º secretário da Assembléia Legislativa.

Participaram também da audiência na sede da secretaria, no centro da Capital, o vereador Rodrigo Giora Schias (PT), o presidente do Diretório Municipal do PT local, Marcos Roberto de Oliveira, o presidente da Associação da Polícia Mirim, Donizete Góes e Sílvio Máximo Prado, voluntário da Polícia Mirim. Eles entregaram ao secretário o projeto da obra para construir a quadra, no valor de aproximadamente R$ 70 mil e um histórico da atuação da Polícia Miram.

Conforme o histórico, o trabalho da Polícia Mirim é realizado junto a uma comunidade carente há 20 anos. Atualmente a associação atende 115 crianças entre 9 e 16 anos e 11 meses cujos pais têm renda de até dois salários mínimos. O trabalho social com crianças carentes é feito por meio de esportes, música, coral, teatro e aulas de xadrez. A maioria das crianças tem pais desempregados. Por falta de local apropriado, as reuniões são feitas de maneira improvisada na Escola Estadual Olavo Bilac.

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