Funcionários do Procon pedem ajuda à Comissão de Relações do Trabalho



Representantes dos funcionários da Fundação Procon, em greve há 13 dias, estiveram nesta quarta-feira, 31/8, na Comissão de Relações do Trabalho da Assembléia Legislativa pedindo a intervenção dos deputados junto ao secretário de Justiça para que se encontre uma saída para o impasse em que está envolvida a categoria.
Segundo José Ricardo de Bastos, da Associação dos Servidores do Procon, o governo não concede reajuste salarial há oito anos. Na negociação, estabelecida ainda no ano passado, ficou acertada a concessão de um abono, condicionado às receitas próprias do Procon. O abono acabou não sendo concedido, embora houvesse receitas estimadas em R$ 12 milhões pelos sindicalistas.
Nesse item, Bastos lembrou que a verba não provém dos recursos do Estado, mas das multas aplicadas pelo Procon, as quais, até recentemente, quando não pagas, não eram nem sequer inscritas na dívida ativa, o que mudou por iniciativa dos próprios servidores, resultando num aumento imediato das receitas do órgão.
Já na negociação deste ano, estabeleceu-se um impasse entre os funcionários e a direção do Procon, que prometia que a categoria seria contemplada através de um reajuste linear, concedido pelo governador do Estado, o que também não aconteceu, visto que o governo apenas anunciou um reajuste geral para o funcionalismo sem consubstanciar a medida em nenhum projeto.
Em assembléia realizada pelos servidores, acabou-se optando pela greve, que já dura 13 dias. Concomitantemente, na Justiça do Trabalho, foi realizada uma audiência de conciliação entre as partes, em que foi oferecido um reajuste de 7%, sem o abono acordado anteriormente, o que não foi aceito.
Os sindicalistas aproveitaram a oportunidade para criticar o governo do Estado pela ausência de uma política salarial, já que reajustes são concedidos em forma de abono, ou gratificações, de modo fragmentado e em desrespeito ao que determina o inciso X do artigo 37 da Constituição Federal, que assegura aos servidores públicos revisão anual de salários.
Ao final da audiência na comissão, foi deliberado que os deputados irão interceder junto à Secretaria da Justiça e também junto à Casa Civil do governo, cujo representante é também o coordenador da Comissão de Política Salarial do Estado. Estiveram presentes à reunião os deputados Nivaldo Santana (PCdoB), Hamilton Pereira, Sebastião Arcanjo, ambos do PT, e o deputado Mauro Bragato (PSDB), presidente da comissão.
Notícias mais lidas
- Deputado participa de missão oficial a Taiwan e busca ampliar cooperação com potência asiática
- Aprovado na Alesp, novo valor do Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804, é sancionado
- Entra em vigor hoje o novo Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804
- Vitória dos pescadores: artigo que restringia acesso ao seguro-defeso é suprimido
- Alesp aprova projeto que garante piso salarial nacional a professores paulistas
- São Vicente: a importância histórica da primeira cidade do Brasil
- Na Alesp, familiares, amigos e colegas de profissão se despedem do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes
- Sindicatos da Polícia Civil cobram envio de projeto da nova Lei Orgânica à Alesp
- Demanda antiga, Lei aprovada na Alesp unificou categoria de policiais penais
Lista de Deputados
Mesa Diretora
Líderes
Relação de Presidentes
Parlamentares desde 1947
Frentes Parlamentares
Prestação de Contas
Presença em Plenário
Código de Ética
Corregedoria Parlamentar
Perda de Mandato
Veículos do Gabinete
O Trabalho do Deputado
Pesquisa de Proposições
Sobre o Processo Legislativo
Regimento Interno
Questões de Ordem
Processos
Sessões Plenárias
Votações no Plenário
Ordem do Dia
Pauta
Consolidação de Leis
Notificação de Tramitação
Comissões Permanentes
CPIs
Relatórios Anuais
Pesquisa nas Atas das Comissões
O que é uma Comissão
Prêmio Beth Lobo
Prêmio Inezita Barroso
Prêmio Santo Dias
Legislação Estadual
Orçamento
Atos e Decisões
Constituições
Regimento Interno
Coletâneas de Leis
Constituinte Estadual 1988-89
Legislação Eleitoral
Notificação de Alterações