Assembléia Popular






Intolerável
Maria Lima Matos, delegada aposentada, voltou a classificar a política de Segurança Pública de "satânica, caótica e intolerável". Essa política imposta pelo secretário Saulo de Castro Abreu Filho e pelo governador Geraldo Alckmin é responsável pela perda de milhares de vidas no Estado de São Paulo. A delegada acusou o secretário e o governador de desrespeitarem as garantias fundamentais e os direitos dos indivíduos quando não colocam viaturas nas ruas para fazerem o policiamento preventivo. Citou também alguns bairros mais desprotegidos, como Parelheiros em São Paulo e o bairro de Perequê, no Guarujá. Disse ainda que as famílias das vítimas dessa política de segurança estão sofrendo.
Desgraças
Silvio Luiz del Giudice, líder dos trabalhadores da construção civil, que há um ano participa da Assembléia Popular, disse que o Senado e a Câmara Federal acompanham o "nosso trabalho". Segundo ele, "alguns senadores xingam Lula, que é um representante dos trabalhadores, de ladrão e corrupto". Para o líder trabalhista, "Fernando Henrique Cardoso e José Serra são os verdadeiros responsáveis pelas desgraças que vêm acontecendo neste país nos últimos anos". Giudice conclamou a todos a continuarem lutando pela educação, pela saúde, pela segurança pública e pela liberdade.
Rampa no viaduto
Tcharles Santos Silva Ferreira, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua de São Paulo, comentou matéria publicada no jornal Diário de S. Paulo sobre a criação de rampas no viaduto Rebouças para remover desses locais a população de rua. Disse que pretende continuar lutando "para que todos os poderes fiscalizem a aplicação de R$ 22 milhões destinados à cidade de São Paulo, principalmente para que sejam investidos em saúde e educação".
Saúde, educação e trabalho
Robson Cesar Correia de Mendonça, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua de São Paulo, afirmou que todos os dias vê demagogos ocupando a TV para falar sobre saúde e educação. Segundo ele, "não existe plano nenhum para a Educação e a Saúde da Juventude. Não há perspectivas para essa política que foi implantada em São Paulo pelo PSDB. O povo quer saúde, educação e trabalho". Sobre a construção de rampas nos viadutos, indagou: "Será que tirar a população de um viaduto e levar para outro vai melhorar a situação da população de rua?".
Córrego das Três Pontes
José Martins Barbosa, do Fórum da Bacia Hídrica das Três Pontes, disse que as pessoas que moram ao longo dos 60 quilômetros de extensão do córrego das Três Pontes se reuniram e criaram o Fórum da Bacia Hídrica das Três Pontes. Em sua terceira reunião, disse que foram convidados os prefeitos das cidades vizinhas e a subprefeitura local. "Por incrível que pareça, o subprefeito estava presente, mas os prefeitos de Ferraz de Vasconcelos e de Poá nunca apareceram." Segundo ele, o objetivo do fórum é conseguir a canalização do Córrego das Três Pontes.
Contra a Febem
Representante do Grupo de Trabalho pelo Fechamento da Febem, José Roberto Alves da Silva apontou Osasco como exemplo de mobilização popular contra nova instalação da Fundação para o Bem-Estar do Menor no município, que, segundo ele, já tem em seu território duas cadeias e uma unidade da fundação. Ele lembrou ainda resultados de recente estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revelando que 27% dos jovens entre 15 e 24 anos não trabalham nem estudam. "Que futuro daremos ao país se esquecemos dos direitos da juventude?", questionou.
"Chiqueiro"
"A praça da Sé é um chiqueiro. Há moradores de rua profissionais, que vivem de pedir esmolas e destroem os locais públicos", protestou Tercero Silva Silva, do Círculo Chileno Brasileiro de Integração. Silva criticou a atitude da Igreja católica, que, segundo ele, luta pela manutenção dessas pessoas nas vias públicas, em vez de utilizar os inúmeros prédios que possui para abrigá-las. Por outro lado, elogiou a atuação da administração paulistana anterior na área de assistência social e de urbanismo.
Porquinhos e galinhas
"Vamos pregar uma foto do porquinho num mural, para que todos os participantes da nossa feijoada se lembrem de que ele morreu pelo bem da cultura", afirmou José Leonilson de Queiroz Almeida, em bem-humorado convite para que todos compareçam à feijoada promovida pela Associação Cultural Negros do Sol. O evento, que acontecerá em 26 de março, pretende arrecadar fundos para a construção de um espaço sociocultural em Engenheiro Marsilac. Almeida criticou a omissão dos políticos, "que parecem galinhas, só põem seus ovinhos quando aparecem em alguma reportagem".
Relatórios ocultos
A sociedade tem o direito de acesso aos relatórios da Secretaria da Educação relativos à apuração de denúncias de abusos morais e físicos praticados por professores contra alunos. "Esses relatórios devem ser publicados pelo menos anualmente, o que não vem acontecendo", reclamou o advogado Paulo Ricardo Bonciani, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos. Ele afirmou que o Napa apresentará demanda judicial contra a Secretaria, para que a população tenha conhecimento daqueles documentos. "As denúncias dos pais não são levadas à frente", criticou Bonciani.
Proposta de avaliação
Mauro Alves da Silva, do Grêmio SER Sudeste, apresentou uma proposta de avaliação de professores. "Só teremos educação de boa qualidade quando os professores forem avaliados por pais, alunos e comunidade", afirmou. Segundo ele, essa análise de desempenho não levará em conta critérios pessoais, mas itens como assiduidade, conhecimento e capacidade de ouvir as demandas dos estudantes. As avaliações feitas atualmente pelas diretorias das escolas, segundo ele, são ineficazes.
Reprovação
Edson Araújo, do Movimento Transporte, perguntou como o governador de São Paulo e o prefeito Serra pleiteiam candidaturas à Presidência da República se não conseguem, segundo ele, governar o Estado e o município de São Paulo, respectivamente. Ele continuou interrogando se a Educação, o transporte, a Febem, os hospitais estão funcionando bem. Araújo afirmou ainda que o Governo do Estado superfaturou a obra de rebaixamento da calha do rio Tietê e impediu, por meio de sua base parlamentar na Assembléia, a instauração de CPIs durante seu mandato.
Separada dos cinco filhos
Apelando a Deus e aos deputados, Simirani Silva Almeida pediu ajuda para resolver sua situação na Justiça. Segundo ela, seus cinco filhos estão à disposição do Judiciário paulista. Sem dizer o motivo pelo qual as crianças foram tiradas de sua guarda, mas afirmando não ser "criminosa" e inconformada por essa separação, ela declarou que não aceita que separem os irmãos uns dos outros. Simirani também se mostrou preocupada com o fato de eles estarem se perguntando onde estaria a mãe.
Pesquisa não ganha eleição
"Pesquisa não ganha eleição", alerta Everton Soares Ferreira, do Movimento Social Cidadania. Para Everton, essas últimas pesquisas, que apontam o presidente Lula à frente do governador Alckmin e do prefeito Serra, devem servir como estímulo, mas não devem ser vistas como algo já concretizado. Ele também afirmou que o PSDB faz governos de "faz-de-conta" no Estado e na Capital. Disse, ainda, que a prefeita Marta implantou Centros de Educação Unificada, kit escolar, o "vai-e-volta", dentre outros benefícios, sendo que o atual prefeito deixou a qualidade desses serviços caírem muito.
Deixando a desejar
Representando a Ong Embu Guaçu em Ação, Merice Andrade Quadros afirmou que a EMTU teve direito de resposta ao que foi dito por ela na tribuna popular, mas que a empresa continua não cumprindo horários pré estabelecidos e pediu prazo para instalação de linha que já deveria estar em funcionamento. Para ela, se a EMTU não tem condições de operar em sua totalidade, deveria dar oportunidade para outra empresa. Merice informou que a primeira-dama do Estado, Lu Alckmin, vai a Embu Guaçu nesta quinta-feira, 23/2, inaugurar uma brinquedoteca, mas que a cidade ainda é muito carente de lazer, segurança, educação e transporte de qualidade.
Ouvidoria surda
Anderson Cruz, do Instituto Educa São Paulo, criticou a atuação da Ouvidoria da Secretaria da Educação, que, segundo ele, não dá encaminhamento às reclamações que recebe. Anderson manifestou preocupação com a possível eleição de Geraldo Alckmin para a Presidência. "Vai levar para Brasília o estilo Branca de Neve e seus sete anões, que já é nosso conhecido. Teremos o ministro zangado, o Dunga e assim por diante, e na pasta da Educação continuaremos a ter de conviver com o Dengoso", afirmou.
Falta fiscalização
A falta de fiscalização nas escolas públicas foi criticada pela integrante do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos Cremilda Estella Texeira. Segundo a oradora, cada escola possui uma lei própria, imposta pelo diretor. "Há escola em que é obrigatória a compra do uniforme, ainda que seja uma exigência ilegal", afirmou. Concluiu sua manifestação utilizando um jargão usado pelos adolescentes que não respeitam a lei para definir o que acontece nas escolas públicas: "A lei é onda para trouxa engatar".
Luta da ong
Ianete dos Santos, da ong Embu-Guaçu em Ação, convidou a todos para estarem presentes à inauguração do centro de triagem para catadores que vai ser inaugurado pela primeira-dama do Estado, Lu Alckmin, em Embu. "Esta é uma luta de muitos anos de nossa entidade", afirmou. Ianete criticou o descaso da subprefeitura de M" Boi Mirim com relação à sinalização das ruas e à queda de árvores.
Mais policiamento
A necessidade da existência de um batalhão exclusivo da Policia Militar para a cidade de Embu-Guaçu foi defendida por Valter Lacerda de Macedo, do Conseg de Embu-Guaçu. "Atualmente, o batalhão existente precisa atuar em três cidades, e a nossa, que tem 70 mil habitantes, é patrulhada por apenas 60 policiais, número insuficiente", afirmou.
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