Evocando realidades não afloradas, Maria Pia Perrella pinta um mundo de sonhos e fantasia

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
27/06/2006 17:45

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Maria Pia Perrella<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Maria Pia Perrella .jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Fiori di Ghiaccio (Flores de Gelo)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Maria Pia Obra.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A arte de Maria Pia Perrella se concentra na capacidade de criar um mundo dotado de coerência interior, um mundo que não é o das necessidades ou dos desejos práticos, mas um mundo de sonhos e de fantasia. O caminho que ela percorre nas artes plásticas é profundamente sugestivo e se impõe como autêntica energia fantástica.

A pesquisa humana do espaço cósmico revelou a essa artista a possibilidade de tornar concretas as relações sugeridas que podiam acampar no hipotético traço geométrico. Sua imagem se modula no infinito com um rodar de círculos, de onde advém a fusão do significado com o significante.

Nessa fase e evocando realidades ainda não afloradas pela consciência, a pintora trabalha a relação entre quanto de automático possui a matéria e o limite que ela possui ao sugerir estados de alma preexistentes.

No fluir do magma incandescente que adquire significativa configuração se imprimem ectoplasmas, imagens passadas por uma experiência e recuperadas por um chamamento magnético. Os círculos que, partindo do centro de sua obra, parecem explodir como tantos fogos de artifício não constituem motivos de ornamento ou de decoração, mas estigmatizam uma humanidade alienada.

Na obra "Fiori di Ghiaccio" (Flores de Gelo), doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, a cor se torna elemento fundamental para alcançar uma precisa resposta emotiva e uma solução equilibrada das percepções do conhecimento.



A artista

Maria Pia Perrella nasceu em Roma, onde vive e instalou seu ateliê.

Freqüentou na Itália cursos de pintura na Escola de Arte de Isernia, na Academia de Belas Arte de Florença e na Escola de Arte Gregoriana, no Vaticano, em Roma; curso de aperfeiçoamento em pintura no Museo Tatiani, em Milão; e cursos de restauro no Museu Egípcio, Palazzo Pitti, em Florença, e no Museu do Louvre, em Paris.

Realizou as seguintes exposições individuais: Galeria Mediterrânea, Ostia Lido, Itália; Centro Cultural, Campobasso, Itália; Palacete de Arte Moderna, Florença, Itália; Centro Histórico, Assis, Itália (1994); Galeria Salão Ugo Bossi, Bologna, Itália; Galeria Piazza del Popolo, Roma, Itália (1995); Palacete San Giorgio, Campobasso, Itália; Biblioteca Pública, Termoli, Itália; Círculo Sannitico, Campobasso, Itália (1996/1998); Galeria del Corso, Florença, Itália (1997); Memorial do Imigrante, São Paulo, SP (2000/2003); Museu Castello Piccolomini, Celano, Itália (2001); Castelo Svevo di Federico II, Termoli, Itália (2001 e 2004); Galeria FESP, Rio de Janeiro, RJ (2002); e Modern Art Museum, Nova York, Estados Unidos (2004).

Participou ainda das seguintes exposições coletivas: Palazzetto d'Arte Moderna, Roma, Itália, e Saletta d'Arte Contemporânea, Napoli, Itália (1992 e 1993); Galleria Comunale, Pescara, Itália (1993); Fiera del Levante, Bari, Itália, e Sala Esposizione d'Arte, Florença, Itália (1994); Galleria Centrale d'Arte, Florença, Itália (1995); Centro Contemporaneo d'Arte Moderna, Perugia, Itália (1996); Studio Simonis, Paris, França (1997); Fonte del Vedere, Florença, Itália (1998); Columbus Center Gallery, Toronto, Canadá (1999); Gallery House, New York, Estados Unidos; Posan Carri, Barcelona, Espanha (2003); Escritório de Arte Monica Hernandes, São Paulo, SP (2006).

Possui obras em coleções particulares da Itália, Estados Unidos e Brasil, além de acervos oficiais, como o Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp