Assembléia Popular


06/09/2007 19:23

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 Maria Lima de Matos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Maria Lima Matos (7).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Martins Leal<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Jose Martins Leal0001.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ricardo Leite Ribeiro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/RICARDO LEITE RIBEIRO.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Maria Aparecida Nunes<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/MARIA APARECIDA NUNES.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Rommel Gimenes de Araújo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Rommel Gimenes de Araujo (2).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

"Ilegal e imoral"

Roberto Rodrigues, da Associação dos Funcionários Civis e Militares (Asbra), classificou de "ilegal e imoral" o diploma legal que prevê a contratação de segurança privada para atuar nas escolas da rede pública de ensino. Segundo Rodrigues, a medida já foi tomada pelo prefeito de São Paulo e está sendo copiada pelo governador do Estado. Ele disse que esse dinheiro deveria ser investido nas polícias Civil e Militar, pois os proventos dos aposentados estão cada vez menores. O orador afirmou que a Guarda Civil Metropolitana, que deveria dar segurança às escolas, "está sendo sucateada".

Precatórios já!

Outro membro da Associação dos Funcionários Civis e Militares (Asbra), Clóvis de Oliveira, denunciou que uma chácara localizada no Pontal do Paranapanema foi invadida pela prefeitura daquela cidade, que construiu ali uma estrada. Ele disse que, mesmo após a prefeitura ter perdido a ação judicial movida pelo proprietário lesado, o prefeito afirmou que não pagaria. Clóvis quer ainda que o governo federal intervenha no Estado, porque os precatórios não estão sendo pagos. "Os municípios têm seguido o mau exemplo do Estado. Há pessoas com 80 anos de idade que têm previsão de receber precatórios em 20 anos!", reclamou Oliveira.

Ações mais concretas

Representando a entidade Diversos Setores Carentes, Darcy Rosa dos Reis conclamou os demais participantes do programa a saírem da oratória e tomarem atitudes mais concretas. "É preciso formar uma nova organização, sem tendência institucional", disse Darcy. Por fim, criticou o Estado, dizendo que o Judiciário e os partidos políticos precisam de reformas. Aproveitando seu tempo na tribuna, ela manifestou preocupação sobre o que falam acerca das pombas. "Elas não causam doenças", defendeu.

Convite à mudança

Para Ricardo Monteiro Souza (Mandella), do Movimento Negro Diga Brasil e da ABAM, é muito importante que os telespectadores da ALTV e os leitores do Diário Oficial tenham participação efetiva no Tribuna Popular. Desta maneira, acredita, será fortalecida a luta das camadas mais pobres da população em prol de emprego e moradia. Protestou também contra as medidas adotadas pela Prefeitura de São Paulo contra os camelôs. "Queremos um novo governo, insistiu Mandella. Chega de acordo entre políticos e empresários", declarou.

Violência nas escolas

Cremilda Estela Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos (NAPA), lamentou a forma como a imprensa divulgou o incidente envolvendo alunos de uma escola pública de Bragança Paulista que resultou na morte de um e na prisão dos outros dois envolvidos. "Os alunos da escola pública são considerados lixo", afirmou ela, "a imprensa trata os alunos e toda a escola pública como se fossem nada!" Para Cremilda, a imprensa privilegia as camadas mais ricas.

Contra a greve dos professores

José Roberto Alves da Silva, do Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública (COEP), prometeu que a entidade irá processar o Sindicato dos Professores se houver fechamento das escolas durante greve geral dos professores, no próximo dia 14/9. Caso o secretária da Educação não envie o Plano Estadual de Educação para ser apreciado pela Assembléia Legislativa, promete ainda entrar com processo de crime de responsabilidade contra ela".

População de rua não é lixo

Robson César Correia de Mendonça, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua em São Paulo, agradeceu às pessoas que compareceram à audiência na Câmara Municipal sobre os dez anos da Lei 12.316. Essas pessoas, segundo ele, são comprometidas com o social e querem mudar a política higienista e neoliberal praticada pelos governos municipal e estadual. Criticou as autoridades que não foram à audiência, como o prefeito Kassab e secretários municipais, as quais, em sua opinião, não são comprometidas com o povo. Denunciou, ainda, roubos e estupros que acontecem nos albergues e qualificou o governo de omisso.

Homem de caráter

Maria Aparecida Nunes, da Associação dos Amigos do Ribeira, parabenizou o orador Robson César Correia de Oliveira por ter levado uma "massa de pobres" à audiência sobre a Lei 12.316 na Câmara Municipal de São Paulo. "Você é um homem de caráter", disse, referindo-se a ele. Afirmou que o Vale do Ribeira está junto com ele em sua luta, independentemente de partidos políticos ou ideologias.

Emprego restrito

José Leonilson de Queiroz Almeida, do Instituto Capivari Filhos da Terra, comunicou que haverá um churrasco na região de Marsilac para arrecadar fundos para a comunidade. No último evento como este, houve várias doações, inclusive de um consultório, doado por uma médica que ofereceu gratuitamente também seus serviços. Outra moradora da região comprometeu-se a dar aulas de alfabetização para adultos. José Leonilson acrescentou que vai encaminhar ao Ministério Público representação contra o Poder Público que quer restringir o acesso ao emprego àqueles cidadãos honestos que não puderam pagar suas contas.

Falta de emprego

José das Mercês de Freitas, da Associação dos Moradores de Vanguarda do Jardim Icaraí, reclamou da falta de emprego para os jovens, o que leva muitos deles a prática de crimes. O orador conclamou os governantes a olharem pelos jovens.

Repressão

"Queremos repudiar a invasão pela PM da Faculdade de Direito do Largo São Francisco no último dia 22/8. Isto foi um ato característico de regime de exceção", afirmou Ricardo Leite Ribeiro, presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto. O estudante criticou a postura do governo estadual que optou pela truculência ao invés do diálogo.

Farsa

O líder dos moradores do Jardim Tremembé, Sílvio Luiz Del Giudice, criticou o imobilismo da Assembléia Legislativa diante dos 79 pedidos de abertura de CPI para investigar atos dos governos do PSDB. Giudice classificou como farsa a política neoliberal posta em prática pelo governo Serra e seu antecessor, Geraldo Alckmin.

Cinismo em vez de civismo

Anderson Cruz, do Instituto de Educação de São Paulo, lembrou os 185 anos de independência do Brasil, comemorados em 7 de Setembro, e cobrou do povo brasileiro uma maior manifestação de atos cívicos. Na opinião de Anderson, atitudes de civismo foram substituídas pela prática do cinismo em todos os setores da sociedade. Ele afirma que os governantes exploram a República e o povo é o maior prejudicado.

Tratamento diferenciado

A falta de ações do governo Serra em favor das minorias excluídas foi enfatizada por Maria Lima de Matos, do Movimento de Mulheres em Defesa da Vida e delegada de polícia aposentada. Ela o acusa de enviar viaturas para a frente da residência do jornalista e empresário João Dória Júnior, enquanto as 94 favelas de Guarujá continuam sem policiamento. Maria relembra que a Constituição brasileira garante a liberdade e a igualdade a todos.

Fiscalização do Judiciário

Rommel Gimenes de Araújo, do Fórum Regional de Luta por Moradia/Pedreira, elogiou a decisão do Conselho Nacional do Ministério Público de suspender o promotor Thales Ferri Schoedl, acusado de assassinato, até a conclusão do processo administrativo. Ele citou também a prescrição do processo judicial contra o ex-prefeito Paulo Maluf. Segundo o orador, Maluf teria desviado R$ 16 milhões da prefeitura de São Paulo e, no entanto, permanece impune. Para resolver tais omissões do Judiciário, Rommel sugere a criação de um órgão fiscalizador para este Poder.

Vergonha nacional

Rosangela Veiga da Silva, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos (NAPA), reforçou a denúncia contra a ex-diretora da Escola Zenaide Lopes Oliveira Godoy, Vanice Poluci, e exigiu que as regionais Sul 1 e 2 da Secretaria de Educação de São Paulo tomem providências. Rosangela afirma que a escola arrecadou R$ 17 mil para a confecção de carteirinhas escolares. Segundo a oradora, a cobrança unitária de 10 reais é injustificável, já que as informações foram digitadas em folhas de papel sulfite e recortadas. "Isso é um roubo. O custo dessa carteirinha seria de 33 centavos. Isso sim, é uma vergonha nacional", protestou.

Em favor dos policiais aposentados

José Martins Leal, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, reivindicou do governo estadual o reconhecimento aos policiais aposentados. Segundo ele, há dois anos a classe não recebe reajuste salarial. "Sentimos que os aposentados foram deixados à deriva", protestou. Ele citou o Projeto de Lei Complementar 49/2007, em tramitação nesta Casa, que institui a gratificação por acúmulo de titularidade (GAT) para os delegados de polícia. José Leal solicitou ao relator do projeto, deputado João Caramez (PSDB), que o policial aposentado também seja contemplado.

O programa Assembléia Popular coloca uma tribuna à disposição dos cidadãos que queiram expor sua opinião a respeito de um tema de interesse da comunidade, todas as quartas-feiras, das 12h às 13h. As inscrições podem ser feitas no próprio dia em que os oradores pretendem fazer uso da palavra, das 11h15 às 11h45, no auditório Franco Montoro, no andar Monumental da Assembléia Legis­lativa. Para isso, os interessados devem preencher um formulário no local, res­pon­sabilizando-se pelas opiniões que serão emitidas. É necessária a apresentação de documento de identidade. Cada inscrito pode falar por, no máximo, dez minutos. As sessões da Assembléia Popular são transmitidas pela TV Assembléia aos sábados, às 12h, pelos canais 13 da NET e 66 da TVA.

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