Crenças, sonhos e exigências psicológicas na base das esculturas em cerâmica de Chico Penteado



"O mundo da surpresa, do terror e da contestação forneceu à escultura da segunda metade do século XX seus fantasmas e seus monstros" - afirma A.M. Hammaches ao escrever sobe a escultura moderna. "São os abstracionistas que continuaram a desenvolver a qualidade estrutural da escultura, tanto numa interpretação orgânica da forma originária da natureza, quanto nas estruturas geométricas que a desafiam".
Chico Penteado é um jovem capaz e inteligente e sua arte deseja ser um discurso novo, não de todos compreensível, todavia válida e eficaz. O artista é capaz de surpreender a todos pelas suas intuições de sonhador, e com o seu amadurecimento artístico o seu discurso se tornou ainda mais incisivo e, portanto, mais compreensível.
Resultado de seu poder criador, a fusão das artes para esse artista consiste em um livre amálgama da cor, da linha, dos materiais e das formas. Suas esculturas em cerâmica, pintadas com tintas automotivas, têm como base uma cuidadosa pesquisa e exprimem um estado de espírito que consegue captar a dimensão em que vive o ser humano e os seres inanimados.
Para entender a obra desse artista, necessitamos descobrir também suas crenças, seus sonhos, e entender suas exigências espirituais e psicológicas, mesmo se inusitadas. Materializando fragmentos de figuras ou imagens de seus sonhos, Chico Penteado se orienta, com um excesso de imaginação, em direção de uma forma escultural que atrai e intriga visualmente. Este é o caso das obras "Atlante V" e "Prashant I", doadas ao Acervo Artístico do Palácio 9 de Julho.
Segundo o artista plástico e curador Siegbert Franklin, o ceramista escultor "mostra algo que parecem maquetes de prédios bizarros de uma civilização extratemporal". E se pergunta: " Barrocos ? Orgânicos ? Bizarros ? ". A resposta a esse questionamento é fácil: pessoais e sobretudo sem influências determináveis.
O artista
Chico Penteado, pseudônimo artístico de Francisco José Penteado dos Santos, nasceu em 1967, em São Paulo. Realizou no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo cursos de cerâmica geral, com o professor Marcio Nogueira, e esmalte em cerâmica, com o professor Guido Mazzetti. Formou-se em arquitetura pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo em 1990.
De 1992 a 1997, viveu em Amsterdã, na Holanda, onde cursou, nos anos 1994 e 1995, a Academia de Artes Plásticas de Amsterdã, denominada Gerrit RietveldKunstAkademie.
Participou de diversas exposições destacando-se entre elas: "Terceiro Contempoarte" no Museu da Imagem e do Som, SP (1988); "O signo Expressivo em Cerâmica", Funarte (1989); "Arte Koguei", Salão Bunkyo, Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa (1990); Galeria de Arte Paulo Prado (2002); 31º e 32º Salão Bunkyo de Arte Contemporânea (2002 e 2003); 28º Salão de Arte de Ribeirão Preto - SARP; "Uma ponte sobre o tempo", SESC São Carlos e Mostra e Happening com representações do Brasil, Alemanha, Inglaterra, França e Portugal.
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