Com coerência e autonomia plástica a explosão policromática de Ashtar de Assis obriga à reflexão


Em vez de distinguir um objeto sobre uma tela, devemos observar sua forma e sua cor. São elas que provocam nossa sensibilidade, pronta a captar a mensagem da pintura. E a realidade de um quadro é sua musicalidade.
Sem ser, entretanto, uma abstrata absoluta, nós encontramos em suas obras certa figuração, que não é aquela a que estamos habituados. Não é o título de suas telas que ajudará necessariamente a entendê-las, pois elas são "batizadas" tão somente para reconhecê-las e não para explicá-las.
O universo de cada uma de suas obras forma-se pouco a pouco, como conseqüência de uma cuidadosa pesquisa. Ashtar de Assis elabora demoradamente sobre suas telas até alcançar uma coerência e uma autonomia plástica satisfatória. O gosto pelo desenho enérgico e a composição contrastante caracterizam sua obra. Fascinada pela explosão colorida é a invenção plástica que a apaixona. É ela que obriga a reflexão.
A obra "Introspecção", doada por Ashtar de Assis ao Acervo Artístico da Assembléia Legislativa, possui uma luminosidade intrínseca. Formas e signos cinzelados no fio de uma matéria reativa se combinam entre si segundo as únicas necessidades ópticas da composição, naturalmente, sem intenção figurativa nem redução abstrata. As imagens que dali surgem, aparecem a nossa frente como fabulosos objetos plásticos, válidos em si mesmos e dotados de uma força alusiva onde a própria artista é o primeiro espectador estupefato.
A Artista
Ashtar de Assis nasceu em Uberaba (MG), em 1922. Transferiu-se, mais tarde para São Paulo, onde completou seus estudos. Em 1945, recebeu o diploma de Bacharel em Ciências Políticas e Sociais, pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Dois anos mais tarde, passou a exercer as funções de Assistente de Etnologia e de Conservador de Museu, junto à Seção de Etnologia e Arqueologia do Museu Paulista, onde permaneceu até 1955 trabalhando também na redação da "Revista do Museu Paulista".
Durante o ano de 1956, dirigiu a revista "Ciência e Progresso". Em 1959, passou a estudar pintura e desenho com o pintor Nelson Nóbrega e em 1962, cursou as classes do mesmo professor na FAAP. No ano de 1985, concluiu o curso superior da Universidade de Nancy na Aliança Francesa, São Paulo.
Participou das seguintes exposições: Fundação Armando Álvares Penteado (1962); "Salão dos Novos" - Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura da Prefeitura de São Paulo " 2º Prêmio de pintura (1966); Chelsea Art Gallery em São Paulo, Campinas, Santos e Guarujá (1968 e 1969); 4º e 7° Salão de Arte Contemporânea de Santo André (1971 e 1974); Salão de Arte Contemporânea do "Ano Internacional da Paz", São Paulo (1986); Casa de Leilões e participação nas subseqüentes (1988 e 1989); Espaço Cultural Chap Chap (1988 e 1989); Espaço Kanaan de Leilões (1989 a 1991); Galeria "Espace Art", Aliança Francesa Centro, SP (1993); Casa da Cultura: "Viva arte viva"; Galeria du Port "1ª Exposition D" Art Pluri artistas: Recreio Shopping, Rio de Janeiro (2000); Espaço Cultural do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (2002).
Recebeu menções em publicações especializadas, como: "Guia das Artes Plásticas" nº 7; "Guia Internacional das Artes, 1982, p. 121"; "Artes Plásticas Brasil", v.4, 1990 e v.13, 1991, edição da Inter/arte e revista "Le P"tit Bleu" para a Aliança Francesa de São Paulo, Centro. Possui obras em diversas coleções particulares e oficiais, entre elas no Acervo Artístico da Assembléia Legislativa e do Conselho Regional de Contabilidade.
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