CPI ouve vítima de suposto erro médico que teria operado o olho errado



A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga denúncias de erros médicos ouviu nesta quarta-feira, 26/8, depoimento de Alexandre Feliciano de Souza sobre a cirurgia que sofreu no olho direito, depois de ter seu olho esquerdo medicado por anos, tanto no ambulatório da empresa que trabalhava " Feliciano de Souza encontra-se atualmente em licença médica ", quanto na própria clínica em que foi operado.
Feliciano conta que ao acordar após a cirurgia na Clínica Vistamed e verificar que havia sido operado do olho direito, pediu para falar com o cirurgião, mas foi informado de que ele já havia se retirado.
Feliciano afirmou que ao procurar o médico, Dr. Urbano Fonseca, após a cirurgia, esse teria reconhecido seu erro e se oferecido para ajudar financeiramente a Feliciano que, num primeiro momento, aceitou a ajuda, mas foi aconselhado, após o descredenciamento da clínica pela empresa em que trabalhava, a não aceitar a ajuda financeira. Feliciano acrescentou que o incidente mudou sua vida de maneira radical, obrigando-o a ter acompanhamento psicológico em razão do stress que sofreu.
A deputada Beth Sahão (PT) perguntou ao depoente se ele havia entrado na justiça contra o médico e recebeu resposta afirmativa. O presidente da CPI, José Bittencourt (PDT), solicitou então que se pedisse cópia integral do processo para que a comissão pudesse se inteirar melhor dos pormenores do caso.
Também merecem registro as intervenções dos deputados Uebe Rezeck (PMDB) e Milton Flávio (PSDB)pedindo cautela na condução desses esclarecimentos porque o paciente sofre de doença degenerativa e a cirurgia pode ter sido uma opção médica a fim de preservar o olho bom. Mas o deputado João Barbosa (DEM) chamou a atenção para o fato de o médico ter reconhecido seu erro na frente de testemunha.
Também foi ouvido o médico Tomás Patrício Smith-Howard, diretor de defesa profissional da Associação Paulista de Medicina, que aventou uma série de hipóteses que podem ter ocorrido nesse caso. Como seus colegas deputados " Rezeck e Flávio são médicos ", evita fazer juízo sem antes ler o processo.
A CPI continua com suas investigações ouvindo, na próxima reunião, Elizabeth Borba de Brito, outra vítima de erro médico.
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