Protocolo cria "braço tecnológico" do Legislativo paulista

DA REDAÇÃO
Como resultado de conversações que começaram há cerca de dois anos, a Mesa Diretora da Assembléia Legislativa e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) assinaram nesta terça-feira, 2/12, protocolo de intenções que deve transformar o IPT em verdadeiro "braço tecnológico" da atuação do Parlamento paulista.
O protocolo prevê a criação de um núcleo de apoio tecnológico às atividades das comissões permanentes e do Fórum Legislativo de Desenvolvimento Econômico Sustentado. Articulado pelo IPT e pelo Instituto do Legislativo Paulista, o acordo cria o Espaço Tecnologia, que funcionará na sede do ILP, onde um técnico do IPT estará presente 20 horas por semana.
"Esse protocolo materializa um sonho que tínhamos, junto com o ILP, de valorizar o conhecimento tecnológico na agenda do Legislativo paulista", afirmou o superintendente do IPT, Guilherme Ary Plonski. Durante os meses de dezembro e janeiro, representantes do ILP e do IPT devem elaborar um plano de trabalho para definir temas e prioridades relacionados que promovam a interface entre a pesquisa científica e a atuação parlamentar.
"Para nós, é muito importante trabalhar com a tecnologia aplicada a políticas públicas e de desenvolvimento", destacou o presidente do ILP, Maurílio Maldonado. Um dos primeiros resultados da atuação conjunta Assembléia/IPT deve ser a formação de um banco de dados em diversas áreas, como saneamento e habitação. Além disso, o Espaço Tecnologia deve servir como "catalisador para a participação democrática dos demais institutos de pesquisa, ciência e tecnologia", afirmou a pesquisadora Ros Mari Zenha, do IPT.
O presidente da Assembléia, Sidney Beraldo, lembrou que o IPT sempre trabalhou de forma muito direta com os setores produtivos. "Acredito que o convênio com o instituto permitirá diminuir o tempo de aplicação das inovações e capacitará tecnicamente o Parlamento para desempenhar sua função de avaliar o cumprimento de políticas públicas", disse Beraldo. "Quem ganha com esse convênio é São Paulo", avaliou o primeiro secretário, Emidio de Souza.
O segundo secretário, José Caldini Crespo, considerou a aproximação com o IPT "muito importante para as duas instituições". Para Maldonado, graças a ela a Assembléia pode se transformar "em um verdadeiro laboratório, em que os experimentos servirão como subsídio e apoio aos municípios e, portanto, a toda a sociedade".
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