Assembléia Popular














Desrespeito aos acordos
Eureni Pereira, do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, falando também em nome do Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo, disse que essas entidades estão numa cruzada para resolver os problemas salariais com a Fundação Padre Anchieta, que administra a TV e a Rádio Cultura. Segundo ele, a fundação não vem cumprindo os acordos coletivos nem pagando os reajustes salariais. Pereira denunciou a situação dos funcionários da TV Cultura que trabalham na TV Assembléia. Segundo o dirigente sindical, a carga horária desses funcionários não está sendo respeitada e muitos deles acabam trabalhando 11 ou 12 horas por dia. Pereira disse que o equipamento utilizado pela TV e pela Rádio Cultura está sucateado e apelou à fundação e ao Governo do Estado para que adquiram novos equipamentos para melhorar as condições de trabalho. Disse ainda que esta situação se prolonga desde a gestão de Jorge Cunha Lima até a atual, de Marcos Mendonça.
Febem
Mauro Alves da Silva, do Fórum Municipal de Educação de São Paulo, cobrou a constituição de uma comissão parlamentar para analisar o reordenamento institucional e a extinção da Febem, questões essas que foram debatidas em seminário recentemente promovido pela entidade que representa. Silva disse que o fórum vai aplicar questionário aos 94 deputados com quatro perguntas sobre o reordenamento institucional e a extinção da Febem. Aproveitou também para ler manifesto de repúdio às declarações feitas, segundo ele, pelo governador Cláudio Lembo, em que este responsabilizou as entidades de defesa dos direitos humanos pelas rebeliões na Febem.
"Barbárie sem fim"
Maria Lima Matos, delegada de polícia aposentada e presidente da ONG Segurança para Todos, disse que, no Estado de São Paulo, "há uma violência sem fim, uma barbárie sem fim e uma tortura psicológica sem fim". Segundo a delegada, o responsável por essa situação é o ex-governador Geraldo Alckmin, que teve a "pachorra de designar apenas seis viaturas para cuidar de uma população, na periferia de São Paulo, de 150 mil habitantes". Para ela, "o governo Alckmin é satânico, diabólico, imoral, desumano, sanguinário e não sabe contar cadáveres."
Conversa fiada
José Leonilson de Almeida, da Associação Cultural Negros do Sol, lembrou a campanha de arrecadação de fundos que a entidade vem empreendendo para a construção de sua sede social em Engenheiro Marsilac. Almeida solidarizou-se com a greve dos professores. "A greve é sinal de que os professores não estão anestesiados dentro do sistema." Para ele, os professores deveriam ser os primeiros a desrespeitar as ordens. Numa crítica à qualidade de ensino, Almeida disse que "os jovens, quando saem do ensino médio, não têm condições de enfrentar o mercado de trabalho. Precisamos acabar com essa conversa fiada de que os alunos são o futuro da nação. Que futuro é esse?".
Mudos e calados
Membro do movimento Comunidade de Olho na Escola Pública, José Roberto Alves da Silva criticou a qualidade dos serviços de defensoria gratuita prestados pela OAB, por meio de convênio com o poder público. "A maioria desses advogados entra muda e sai calada das audiências", afirmou. José Roberto acredita que essa situação mudará com a entrada em funcionamento da Defensoria Pública, que, segundo ele, preencherá por concurso cerca de 400 vagas de defensores. Os promotores têm sido mais eficientes que os advogados, apontou, sem deixar de criticar o encarregado da acusação no caso Suzane von Richthofen, "que prejulga e conta com o apoio da mídia para esfolar a acusada".
CPIs já
O impedimento à criação de comissões parlamentares de inquérito na Assembléia Legislativa e a política neoliberal foram os alvos das críticas de Silvio Luiz Del Giudice, da Associação Amigos do Bairro Tremembé. "Abram as CPIs, e comecemos um governo para colocar as coisas no lugar", disse, expondo a seu lado uma mala preta recoberta por adesivos com a inscrição "CPIs já". Segundo ele, as instituições do governo trabalham para servir à direção, e não para diminuir os problemas da população. "Essa é a política neoliberal. E a solução é o socialismo, que vem ganhando em toda a América Latina", concluiu.
Crédito para deficientes
Marcelo Vilas, membro do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, pediu às instituições financeiras que oferecem crédito para a compra de próteses, órteses e cadeiras de rodas, a diminuição das taxas de juros nessas operações e maior divulgação sobre a oferta dessas linhas de empréstimo. "Se são ONGs que fabricam esses aparelhos, então por que cobram um preço tão alto?" Vilas solicitou ainda aos parlamentares estaduais que produzam leis para beneficiar portadores de todos os tipos de deficiência.
Falta de aula dói no estômago
Os alunos da rede municipal de ensino estão sem aula e sem comida, denunciou Cremilda Estella Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos. Segundo ela, os alunos vão à escola para comer e a greve leva à fome. "Dói no estômago das crianças, mas deveria doer na consciência das autoridades", opinou. Para Cremilda, o atual secretário da Educação está cego, surdo e mudo, pois pediu às secretarias de ensino que enviem a lista dos professores faltantes. "As diretoras nunca mandam esta lista; ele deveria perguntar aos pais", afirmou. Ela acredita que esta greve tem conotação político-partidária e não trata da melhoria da qualidade do ensino.
Direitos humanos tardios
Os direitos humanos da população de rua estão sendo violados, segundo Tcharles Silva Ferreira, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua de São Paulo. "Eu deveria me ajoelhar e pedir "olhai por nós", já que nada é feito por esta população", afirmou. Tcharles enfatizou o fato de que é preciso acontecer uma tragédia para que alguma providência seja tomada e, ainda, assim, as soluções são pouco duradouras.
Governo de faz-de-conta
Robson Correia de Mendonça, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua de São Paulo, disse que o governo Kassab é de faz-de-conta. "Ninguém votou nele. Ele só veio para continuar a política imoral do seu antecessor, em nada contribuindo para efetivas mudanças", declarou. Denunciou o fato de que a cada dia aumenta o número de moradores de rua na cidade de São Paulo e que os albergues são "uma máfia", pois não utilizam os recursos de que dispõem para a população de rua. Denunciou, ainda, as ONGs ligadas aos moradores de rua, as quais, segundo ele, também desviam as verbas que recebem do governo.
Indignação
Para Rodolpho Barbosa, do Rotaract Clube de São Paulo " Vila Formosa, o sentimento que deve predominar na população é o da indignação. "Indignação pela corrupção generalizada, pela falta de ética e pela falta de respeito aos direitos individuais. Segundo o orador, "os quarenta ladrões já foram indiciados pelo procurador-geral da República, só falta agora indiciar o Alibabá".
Boa idéia
A iniciativa do novo secretário municipal da Educação de garantir a participação dos pais na discussão dos problemas da escola foi elogiada por Anderson Cruz, do Instituto Educação São Paulo. "A idéia é boa para se investir na formação dos pais e melhorar sua participação nas discussões sobre os rumos da educação no município; ela precisa ser complementada com a instalação da ouvidoria do aluno", afirmou.
Ponte
Para Everton Soares, a situação política atual é como uma ponte, onde só existem dois lados, o dos que distorcem a verdade e o dos que tentam resolver os problemas, embora muitas vezes não consigam. Para o orador, o PSDB está do lado dos que distorcem a realidade, enquanto o PT estaria do outro. Everton conclamou os petistas a analisarem com cautela a trajetória dos dois pré-candidatos do PT ao governo estadual.
Sem transporte
O caos que se instalou no sistema de transportes de Embu-Guaçu, administrado pela EMTU, foi alvo das críticas de Merice Andrade de Quadros, da ONG Embu-Guaçu em Ação. "O transporte não funciona, inclusive o transporte escolar, estamos completamente abandonados", afirmou. Merice criticou também a exigência do uso obrigatório de uniformes nas escolas públicas do município.
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