Seminário hidroviário em Brasília


15/06/2007 18:20

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5º Seminário de Transporte e Desenvolvimento Hidroviário Interior, promovido pela Sociedade Brasileira de Engenharia Naval <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/CARAMEZ SEMIN HIDROVIA.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado João Caramez (PSDB), coordenador da Frente Parlamentar das Hidrovias, participou nesta quinta-feira, 14/6, do 5º Seminário de Transporte e Desenvolvimento Hidroviário Interior, promovido pela Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena), no Auditório Petrônio Portela, no Senado Federal, em Brasília.

O seminário analisou e discutiu os problemas que retardam o desenvolvimento do transporte hidroviário brasileiro e apontou ações para resolvê-los. O evento foi aberto no dia 13/6 e encerrado nesta sexta-feira, 15/6.

Caramez foi o debatedor do 3º painel de discussões, sob o tema Meio Ambiente e as Hidrovias Brasileiras, com palestras do professor Ing Jürgen Stamm, chefe do departamento de engenharia hidráulica da Bundesanstal für Wasserbau (BAW), da Alemanha; Ângela Maria Barbosa Parente, coordenadora geral do Meio Ambiente " DNIT, do Ministério dos Transportes; João Bosco de Senra, diretor da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, do Ministério de Meio Ambiente; e Bela Petry, professor emérito do Instituto de Educação sobre Água da Unesco (Unesco-IHE), da Holanda. O mediador do painel foi o presidente da Sobena, o engenheiro naval Armando de Senna Bittencourt.

"Como coordenador da Frente Parlamentar das Hidrovias paulista, sinto-me honrado em participar desta discussão e poder contribuir para o desenvolvimento do transporte hidroviário", disse o deputado.

Como debatedor, Caramez questionou os palestrantes sobre pontos específicos de suas apresentações e cobrou mais dinamismo do DNIT na solução de problemas jurídicos, como ações judiciais que tentam barrar o desenvolvimento do setor, entre elas uma ação movida pelo Ministério Público paulista contra a Hidrovia Tietê-Paraná, sob alegação de riscos de impacto ambiental.

Georges Ibrahim Andraos Filho, coordenador-geral substituto do DNIT, explicou que o departamento está mobilizado para derrubar esta e outras ações. "Existe uma falta de informação grande nestas alegações, porque o transporte hidroviário, ao contrário de outros tipos, é o que menos polui e não causa impacto ambiental, já que nossos rios são naturais. Estamos otimistas sobre a solução destas questões e temos certeza de que em breve teremos boas notícias", explicou Andraos.

jcaramez@al.sp.gov.br

alesp